João Pessoa, 06 de março de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Civil não indiciou nenhum adulto pela morte da menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, que foi atropelada por uma moto aquática em Bertioga, no litoral de São Paulo, em 18 de fevereiro. O inquérito do caso foi concluído e será entregue ao Ministério Público nesta terça-feira (6).
Segundo o documento, o jovem de 13 anos que teria pilotado o veículo é o responsável pelo acidente. O resultado do inquérito policial indignou a família da criança.
A moto aquática que ficou retida na delegacia de Bertioga foi levada para o Instituto de Criminalística e vai passar por uma perícia nos próximos dias. O processo será feito na Baixada Santista. Outro adolescente que também estaria na moto aquática vai ser ouvido em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, onde mora, a pedido dos pais.
O acidente aconteceu no sábado de carnaval, na Praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo testemunhas, o adolescente pilotava a moto aquática em alta velocidade quando atingiu a menina. Ela brincava na areia perto da mãe e foi socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar, mas já chegou sem vida ao Hospital Municipal de Bertioga.
Nove testemunhas prestaram depoimento, além da família da Grazielly, a mãe do adolescente e os padrinhos dele, donos da casa de veraneio e da moto aquática.
Na semana passada, o caseiro foi ouvido novamente pela polícia. Ele reafirmou que o menor usou a moto aquática sem autorização. Um dos advogados da família de Grazielly, William Amanajás Lobato, esteve na delegacia de Bertioga e contesta a versão. "Para nós não parece ser crível, porque há provas suficientes indicando que o próprio adolescente – que já confirmou isso – que foi autorizado a levar a embarcação para o mar por um maior", disse.
G1
BIÊNIO 2025-2027 - 26/11/2024