João Pessoa, 20 de janeiro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Das tripas coração? Não. Nunca mais.
Eu ando na cidade filmando minucias, pedindo desculpas, pedindo pra entrar e já que estou dentro, vou ganhando tempo.
Uma boa ideia, uma ideia louca, nunca varrida, porque minha prima Z disse que homem não varre casa, o dela, né? – Sir Chico. Eu varro até o mapa.
Cidade espumante, bem diferente, cidade epilética, com muito cheiro de machona em toda esquina do centro, na beira mar, mas quem é do mar não enjoa, né? Sim. Bem rápido sem aquela pintada para inglês não ver onde estão expostas nossas feridas. Lombrigas nas páginas do livro da vida, furúnculos no dos outros é intriga da oposição
Outro dia fui intimidado – “quero saber até onde você vai? Eu não vou, eu já fui. Não mexe com o K, que ele é um feiticeiro do Egito. Tenho dito.
Estava filmando a Eletropeças quando veio uma “dona” falar comigo, cheia de sensações com os botões da blusa abertos, no qual perdurava o meu LP preferido do Rei cantando: “eu quero ser seu sabonete” e pintou um clima onírico, mas nenhum de nós dois usávamos Rexona. Me chama, me chama de Amália Rodrigues, que nunca foi a Amélia de verdade.
O conjunto, considerado pelo autor do ProjetoK, terá sua estreia efetiva na literatura, será um livro de ouro, mas não precisa mandar dinheiro porque o tempo do “micasário” já passou faz séculos, mas só vou cobrar quando chegarmos ao purgatório dos vips.
O K sobrevivente do tempo, sem dar tempo ao tempo, por isso, o vespeiro cheio, esborrotando, de outras emoções tardias, quando vi um vídeo de um anão com uma mulata no maior amor do mundo, anunciando o maior carnaval do mundo, em Campina Grande, é claro. Me chama que eu vou.
De acordo com David Livingstone, é de longe mais fácil viajar do que escrever acerca disso. Sacou?
A vida não é uma coletânea, meu bem, nem uma colcha de retalhos, a vida é dialogo, é o fio que liga a cabeça ao sexo, uma espécie de leitmotiv do início ao fim.
Cada dia o ProjetoK fica mais verdadeiro, mais urbano, fulanos e interiores, mais sólido e maduro, duro na queda.
Vem comigo?
Kapetadas
1 – Com todo esse calor, depois dos 35 graus, qualquer desavença vira discussão acalorada.
2 – Aliás, o problema não é o calor, é esse suor lambuzando os pensamentos.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
TURISMO - 19/12/2024