João Pessoa, 24 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Uma adolescente de 14 anos morreu nesta sexta-feira (24) após ser socorrida com ferimentos causados por um acidente dentro do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo.
A morte da garota foi confirmada pelo hospital Paulo Sacramento, que fica na cidade de Jundiaí, na mesma região. Ela foi levada para o hospital por uma unidade do Corpo de Bombeiros, mas, segundo o hospital, chegou morta e com sinais de traumatismo craniano.
A assessoria de imprensa do parque de diversões informou que o acidente aconteceu às 10h20. A adolescente estava no parque acompanhada dos pais. Em nota, o Hopi Hari lamentou o incidente. "O parque lamenta profundamente o ocorrido, está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente", aponta o texto.
Por volta das 13h, os frequentadores começaram a ser avisados que o parque seria fechado na parte da tarde. O brinquedo no qual a garota se acidentou, conhecido como La Tour Eiffel, foi interditado após o acidente. De acordo com delegacia de Vinhedo, o delegado Álvaro Santucci Noventa Junior estava no local por volta das 12h30 e acompanhava o trabalho da perícia.
Íntegra da nota
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo parque de diversões:
"COMUNICADO
O Hopi Hari informa que por volta das 10h20 de hoje houve um acidente envolvendo uma visitante de 14 anos que estava no brinquedo La Tour Eiffel. A visitante foi socorrida e levada para o Hospital Paulo Sacramento, na cidade de Jundiaí, aonde chegou em óbito. O parque lamenta profundamente o ocorrido, está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente."
O acidente – O comerciante Sandro Rojas havia acabado de chegar ao parque com a mulher e a filha quando houve o acidente no brinquedo La Tour Eiffell, que matou uma adolescente de 14 anos no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, na manhã desta sexta-feira (24). “O barulho foi horrível, semelhante a uma batida de carros”, disse Rojas, que olhava o brinquedo enquanto aguardava a mulher e filha de três anos.
Na descida do brinquedo, também conhecido como elevador, Rojas, que é de São Paulo, disse que viu a menina despencar a mais ou menos 10 metros de altura. Antes da queda, segundo o comerciante, o assento da cadeira onde a menina estava deu um “tranco” e a trava deve ter aberto. Rojas disse ter visto um operador checando o brinquedo antes da partida.
O músico Victor Kawamura disse ter visto o momento do acidente ocorrido com a adolescente. “Quando o brinquedo estava subindo, vi que a trava não estava tão presa e, quando desceu, vi que ela fazia força para se segurar. Na hora do tranco (o brinquedo dá um tranco antes de parar) ela foi lançada e caiu de bruços”, disse o músico.
O assessor de imprensa do Hopi Hari, Mauro Teixeira, disse que o operador relatou ter ouvido um ‘barulho diferente’ no brinquedo durante a subida que terminou na queda da adolescente. Teixeira explicou que o parque foi esvaziado somente três horas após o acidente, por “questões técnicas e operacionais”. O assessor também informou que a direção do parque não vai se pronunciar.
A morte da garota foi confirmada pelo hospital Paulo Sacramento, que fica na cidade de Jundiaí, na mesma região. Ela foi levada para o hospital por uma unidade do Corpo de Bombeiros, mas, segundo o hospital, chegou morta e com sinais de traumatismo craniano.
Brinquedo – A atração na qual a garota estava é definido pelo parque como uma réplica da Torre Eiffel, um elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo. Os visitantes ficam parados por dois segundos na altura de um prédio de 23 andares e, em seguida, um tranco no assento e o visitante despenca em queda livre, chegando a 94 km/h.
G1
OPINIÃO - 22/11/2024