João Pessoa, 01 de março de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Interpol (Polícia Internacional) finalmente prendeu o paraibano Antônio Inácio Silva Neto, de 36 anos, dono da Braiscompany. O golpista foi capturado nesta quinta-feira (29), na cidade de Escobar, na Argentina. A informação foi publicada no site do jornal o Clarín e confirmada à reportagem do Portal MaisPB por fontes da Polícia Federal.
Natural de Cuité, na região do Curimataú da paraíba, Antônio Neto, juntamente com sua esposa, Fabrícia Farias Campos, estavam foragido há um ano, desde quando passaram a ser alvo de mandado de prisão da Justiça Federal em Campina Grande, onde funcionava a sede da sua empresa.
O paraibano é acusado de aplicar golpe de cerca de 400 milhões de dólares contra investidores a quem prometia lucros de até 10% ao mês. O esquema, de acordo com a investigação, era uma pirâmide financeira que levou muitos clientes à falência.
Caçada internacional
Um dos golpistas mais procurados do Brasil, Antônio Inácio da Silva Neto havia entrado na Argentina em meados do ano passado, por Puerto Iguazú, por via terrestre. “Rumores dizem que ele pretendia fugir para Dubai com os milhões que arrecadou com o seu esquema de investimentos”, informa o Clarín.
Silva Neto viveu em diferentes partes dos subúrbios de Buenos Aires e da cidade de Buenos Aires, desde que fugiu do Brasil. Junto com sua esposa Fabricia Farías Campos, também presa nesta quinta-feira, o golpista morou em Palermo, depois em San Fernando, em San Isidro, em Nordelta e até no Howard Johnson de La Plata.
Identificado e abordado pela Polícia, ele – que usava a identidade de João Felipe Costa – ainda tentou fugir. Era tarde demais. De garoto propaganda em sites de fama para a foto com as mãos algemadas.
Confira a reportagem de o Clarin:
A Interpol prende, em Escobar, na Argentina, acusado de esquema de pirâmide do Brasil em Escobar que havia fugido com 400 milhões de dólares
Morou em Palermo, em La Plata, em Nordelta e finalmente foi descoberto morando em um campo em Escobar, Haras Santa María, com sua esposa e dois filhos pequenos. Antonio Inácio Da Silva Neto, 36 anos, era considerado um dos maiores fraudadores do Brasil. Nesta quinta-feira ele foi capturado e colocado à disposição do juiz Daniel Rafecas.
Em março de 2023, as autoridades brasileiras haviam solicitado sua prisão nacional e internacional – para ele e sua esposa – por terem montado um esquema de pirâmide com criptomoedas que gerou um desvio de 400 milhões de dólares.
Aparentemente Silva Neto oferecia uma rentabilidade mensal de 80% e assim atraía as suas vítimas. Dizem que ele deixou um varal.
Um dos golpistas mais procurados do Brasil havia entrado no país em meados do ano passado, por Puerto Iguazú, por via terrestre. Rumores dizem que ele pretendia fugir para Dubai com os milhões que arrecadou com o seu esquema de investimentos que lembra o caso argentino de Leonardo Cositorto e sua infame empresa Generación Zoe.
Como o Clarín soube por fontes da investigação internacional montada para capturá-lo, Da Silva Neto viveu em diferentes partes dos subúrbios de Buenos Aires e da cidade de Buenos Aires desde que fugiu do Brasil.
Operação chocante para encontrar um dos golpistas mais procurados do Brasil
Junto com sua esposa Fabricia Farías Campos, também presa nesta quinta-feira, o golpista morou em Palermo, depois em San Fernando, em San Isidro, em Nordelta e até no Howard Johnson de La Plata.
Foi finalmente capturado esta quinta-feira por duas brigadas da Interpol no país Haras Santa María de Escobar, onde o detectaram há uma semana.
Seguindo a informação de uma identidade falsa que ele usava (em nome de João Felipe Costa), investigadores da Interpol rastrearam compras em um supermercado e também em uma academia. Foi assim que chegaram ao Haras Santa María.
Para fazer o acompanhamento, a Interpol utilizou um drone com o qual conseguiu identificar o caminhão KIA 4×4 que a família utilizava. Esta quinta-feira. Quando o brasileiro chegou ao país, duas brigadas da Polícia Federal o aguardavam e bloquearam seu caminho.
Segundo a Polícia, ele tentou fugir, mas com as algemas colocadas nos pulsos confirmou que era a pessoa procurada, embora as fotos da circular vermelha da Interpol, não pouca coisa, fossem bastante antigas.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024