É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.
Num dia frio, porém ensolarado, três pescadores caíram do Navio pesqueiro Brevarium no oceano pacífico. O motivo: ataque de peixes gigantes! Sim, isso mesmo, peixes enormes estão emergindo das profundezas e emparedando certos tipos de embarcações. Após uma expedição e captura descobriu-se tratar do peixe mero. O apelido do peixe Mero é ‘senhor das pedras’ e se deve à origem do nome científico do peixe, “Epinephelus itajara”, batizado por um pesquisador alemão que esteve no Brasil no século 19. O nome tem tradução na língua tupi – ita (pedra) e jara (senhor), o ‘senhor das pedras’, tem origem no alto lugar que ocupa na cadeia alimentar e no baixo lugar onde habita e se esconde: as cavernas formadas por rochedos no fundo do oceano. Só que ultimamente foram vistos cardumes de mero amedrontando barcos pesqueiros e veleiros. No começo, os tripulantes acharam se tratar de uma brincadeira, mas com o passar de minutos se tornou uma assombração, um comportamento polêmico, pois esse estranhamento vem causando intrigas na comunidade científica devido ao meca ser um peixe extremamente pacífico e calmo, totalmente diferente da agitação dos cetáceos. Seria comum ver orcas inventando algo novo e até ensinando suas crias a fazê-lo igual e tal comportamento ser mais típico entre orcas jovens. Segundo o pesquisador e oceanólogo Geylson Solomon, o aquecimento global está fazendo com que o nível do mar suba rapidamente e, com isso, algumas áreas anteriormente gélidas comecem a aquecer bastante o que ocasiona irritação nas espécies da fauna marinha, isso explica o porquê desse processo lamentável de ataques de animais a seres humanos e seus transportes, um tipo de resposta infeliz dos novos tempos. Onde vamos parar? Já não se fazem mais meros como antigamente.
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