João Pessoa, 10 de março de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
“A vida é insuportavelmente triste”. Será? Ah! Travesseiro ninguém deleta. Já ele, apaga e lacra todo mundo.
Já li várias vezes “A Visita de João Gilberto Aos Novos Bainaos’, de Sérgio Rodrigues. João Gilberto chegou de surpresa ao sitio onde moravam os baianos, num final da tarde para o banquete dá Moqueca do Moraes. Na curtição Teresa Olho de Peixe, Baby e Pepita, com seus modernosos biquínis de cor da canabis – a viagem pinicava.
É, a vida é triste, mas presta, com os balangadãs que se repetem nas redes. Triste para quem não tem nada e pior para quem nada tem. Há uma velocidade estonteante para que se ganhe mais, muito mais, mas o apressado continua comendo cru, o pontual vai de fast food e o atrasado lava a louça. Atalhos atrapalha, viu?
Na irrealidade, muitos dos meus personagens estão voltando a tela e trazem discursos de tristura e pretextos sabidos – Dona Ritalina anda só pelos cantos, quase uma múmia reclamando de tudo, dizendo que nem homem, nem mulher querem ela. Triste sina. Decidiu morar com a mana nos States, adeus.
Nos escombros do capim rasteiro, umbrais, a madame Sociosidade insiste em não dizer a verdade. Me chama e sequer desfaz o drama. Nesse caso, sem estar de caso, não é omissão, é confusão no coco. Eu disse a ela: seu o nariz está crescendo, mas ela se fez de rogada.
Nos livros do Babosa, o pUeta maior, traz citações enormes (falo de B., e não de Bolaño, claro), falo do primo do saudoso DomAldo por aceitar uma confusão entre autor e narrador, mas isso nem vai, nem vem. O B gosta muito é de brincar de sexo com a ex-vereadora Marylania Rodrigues. Bobagens Senhor K, o sexo é uma gostosa brincadeira a 2.
O artista palpitante, o suor descendo pelos olhos remelados e sua tristeza ofegante tão repetida por seus personagens afeminados intermináveis e ou assombrações, que podem ser constrangedoras para outros artistas, que não têm o mesma mesma agonia, coitados. Cultive seu amuleto, meu nego, e leia o que eu digo, mas não diga que eu não leio.
O colunista que não faz sequer barulho na Internet, Jenofino Sobrinho, continua se achando, já está velho, no vídeo pior ainda, mas permanece com o mesmo veneno caseiro. Pergunta se ele sabe quem foi Truman Capote? Nem a série Truman Capote (foto) e suas socialites ele viu. Não leu um conto do Machado. Nem sabe o que diz.
A dona em domicilio, ex-amante de Nielson Coelhos aos berros, fala de todo mundo pelos cotovelos, mas já dá sinal de cansaço. Aparece nos lugares para compor sua vida triste, mas sempre fazendo seus selfices, como se ela fosse do clã do Fabio Berna, afilhado do Pe. Romão Dailly Mail. No espelho, a outra face dela. é da finada Rogéria.
Dona de seu nariz, a influenciar mais escandalosa da cidade, bonita, vestida para matar, nunca mais foi vista no General Storie É doida demais, mas nunca soube incendiar o mundo.
Marco dos Anjos Pirreli, aquele que devorou Rose de Primo no banheiro da boate Passada, continua reinando. Apenas fala francês, inglês, alemão e latim, sem parar. Mas todos já se acostumaram que a voz do povo é a voz de Dio Come Ti Amo. How Do I Love You?
A cada duas esquinas encontramos homens corajosos como João Grandão, assumidão, que inesperado, surge com suas calças Diesel, mas só dá dentro e simplesmente chora feliz para sempre, com seu amor, o gato Raimundo Neto do Pernabucalismo.
Censo, logo existo
Kapetadas
1 – O futuro é uma cenoura na frente do burro. E o tolicionário?
2 – Por você eu dançaria tango no teto eu limparia os trilho do metrô eu iria a pé do Rio a Salvador. Para com isso – lava essa louça aqui pra mim que já tá de bom tamanho
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
TURISMO - 19/12/2024