João Pessoa, 15 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O pizzaiolo Weber Melques Venandes de Oliveira, de 22 anos, suspeito de matar uma jovem a facadas e depois colocar o corpo dela no forno de uma pizzaria, em Cuiabá, mostrou estar arrependido do crime. “Ele [o suspeito] aparentava estar tranquilo e disse ao final do seu interrogatório estar arrependido”, declarou ao G1 o delegado André Renato Gonçalves, que conduz o inquérito.
O delegado disse que o pizzaiolo será indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de destruição de cadáver. O advogado do suspeito, Paulo Valine Medeiros, relatou à imprensa que o seu cliente contou que o crime não teve uma motivação aparente. Ele declarou ainda que o suspeito é usuário de drogas há pelos menos dois anos.
O jovem está preso isoladamente na Penitenciária Central do Estado (antigo presídio Pascoal Ramos), na capital, onde deve ficar temporariamente pelo período de dez dias. Ele esta isolado para ter a sua integridade física resguardada. “Só iremos tomar uma medida jurídica se for decretada a prisão preventiva”, disse o advogado do suspeito, que está aguardando a conclusão do inquérito policial.
No depoimento, o suspeito Weber Melques informou que passou a noite com a jovem em uma boate localizada no bairro Alvorada, na capital. Ele afirmou que ambos consumiram drogas e depois foram para a pizzaria do pai dele, perto da Avenida General Mello, no bairro Barbado.
Segundo o delegado André Renato, o suspeitou comentou que os dois foram até o estabelecimento buscar mais dinheiro para continuar consumindo cocaína. O suspeito e a vítima teriam se conhecido na noite do crime.
Vontade "subita"
No local, “subitamente”, segundo o delegado, o jovem contou que matou a mulher com golpes de faca e depois colocou o corpo dela inteiro dentro do forno. O corpo da vítima foi encontrado no último dia 3 de fevereiro totalmente carbonizado. Em seguida, o suspeito limpou a cena do crime.“Enquanto estava na pizzaria, subitamente ele teve vontade de matar a vítima”, concluiu o delegado do caso.
G1
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