João Pessoa, 14 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O estupro coletivo e o duplo homicídio que aconteceu em Queimadas, no último domingo, foi cuidadosamente planejado pelos criminosos durante 15 dias. As algemas e cordas foram compradas com antecedência, as vitimas previamente selecionadas e os detalhes do assalto de fachada que cominou no estupro de cinco mulheres e o homicídio de duas delas foram minuciosamente estudados pelos bandidos.
Durante esse período, Luciano Santos Pereira arregimentou parceiros para cometer o crime e articulou uma festa para servir de cenário para uma orgia sexual violenta.
Para não levantar suspeita, esposas dos criminosos estariam presentes e poderiam, mais tarde, testemunhar que foram vítimas de um assalto.
Elas, porém, seriam poupadas da violência sexual.
E foi justamente a exclusão das esposas que levou a polícia a suspeitar que as mulheres estupradas tinham sido vítimas de um crime planejado.
Presente – O estupro coletivo era um presente ao dono da casa, Eduardo Santos Pereira, que completava 28 anos. E o principal mentor foi o irmão dele, Luciano.
Os dois, que foram presos no velório das vítimas, serão ouvidos hoje pela delegada titular da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte.
Além deles, mais pessoas foram detidas – entre os quais três adolescentes. Eles já prestaram depoimentos e passaram por acareações. E revelaram que os assassinatos não faziam parte do plano.
A recepcionista Michele Domingos da Silva, 29, e a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, 27 só foram mortas porque as vendas que encobriam seus olhos caíram quando estavam sendo violentadas.
MaisPB
Com Correio
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