João Pessoa, 13 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O crime bárbaro acontecido na cidade de Queimadas neste domingo (12) teve seus detalhes anunciados peça pela delegada Cassandra Duarte, durante coletiva de imprensa nesta segunda. Dando fim a diversas especulções, a polícia que a morte das duas mulheres não foi em decorrência de um assalto seguido de estupro, e sim, consequência um crime premeditado pelos próprios donos da festa.
Depois das investidas sem sucesso a uma das garotas assassinadas, os irmãos Luciano e Eduardo Santos Pereira resolveram articular o estupro. Ao todo cinco mulheres sofreram o abuso sexual, as únicas poupadas foram as esposas dos acusados que também se encontravam no local.
Os irmãos planejaram com mais quatro homens a simulação do assalto, estes que invadiram a residência encapuzados. Depois de trancar as moças em um quarto, Eduardo e Luciano juntaram-se aos criminosos e ali cometeram o estupro coletivo.
Após agredirem e estuprarem as mulheres presentes, os criminosos fugiram levando 5 mil reais, dois carros e duas mulheres como reféns. Michele Domingos da Silva conseguiu pular do veículo em movimento, mas os acusados pararam o carro e a executaram na lateral de uma igreja católica. Já Isabela Jussara Frazão Monteiro foi amarrada e em seguida deixada morta em cima da picape.
Segundo a delegada, a causa que levou a execução da recepcionista Michele Domingos da Silva, de 29 anos, e da professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, de 27, foi o fato das vítimas terem reconhecido os agressores.
Prisões – Operação Integrada entre o 2º e o 10º Batalhão da Polícia Militar e da Polícia Civil da Paraíba prendereram, em menos de 24h, nove elementos suspeitos de participarem dos homicídios e estupros na madrugada de hoje no município de Queimadas.
O comandante do 2º Batalhão da PM Souza Neto confirmou, através do seu twitter, que os acusados foram capturados no município e que no local os policiais também apreenderam as armas utilizadas no crime e grande quantidade de munição.
Naira Di Lorenzo – MaisPB
OPINIÃO - 06/11/2024