João Pessoa, 07 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, disse na manhã desta terça-feira (7) que o prédio cuja parte da laje desabou na noite desta segunda (6) estava com toda sua documentação em ordem e, a princípio, não apresentava alterações estruturais. Uma criança morreu, uma mulher de 25 anos está desaparecida e seis pessoas ficaram feridas. Um buraco de cerca de 10 metros de diâmetro se abriu na laje, atingindo todos os 13 andares.
“A documentação está toda em ordem. Tem licenciamento dos bombeiros, laudo de segurança e estabilidade do prédio, validade até julho desse ano. Do ponto de vista documental, está em ordem. O que precisa ser analisado é o que ocorreu de fato”, afirmou Marinho em visita ao local. “Só a partir daí é possível dizer o que aconteceu, só um laudo técnico das áreas competentes, a própria Polícia Civil está trabalhando nesse sentido, nós também vamos trabalhar. Enquanto isso, o prédio está interditado totalmente, até para uma análise, para saber se está comprometido ou não está comprometido, para na eventualidade haver uma liberação para a recuperação.”
Segundo Marinho, o prédio era comercial, e começou a ser construído em 1972. A data da entrega do imóvel consta na Prefeitura como 1978. “Tudo com a documentação desde a sua origem e a manutenção das certificações, tudo em dia. Não há histórico de problemas.”
O prefeito de São Bernardo do Campo disse que ainda não é possível dizer se o prédio havia sofrido alguma alteração. “Se houve alguma construção irregular, não dá para se dizer, internamente. Segundo o síndico não havia nenhuma movimentação, a não ser de pintura. Mas nada de mexer em paredes ou infraestrutura do prédio”, afirmou Marinho.
O fornecimento de luz foi suspenso na região do prédio para o trabalho dos bombeiros. O corte também atingiu o prédio da Prefeitura, que fica próximo, e estava trabalhando com geradores. “A Eletropaulo prometeu trabalhar nesta terça-feira para poder isolar o problema do prédio do restante, mas por enquanto não foi restabelecida a energia aqui na região”, disse Marinho, que afirmou que o atendimento na prefeitura foi comprometido. “A não ser que tenha alguma coisa que não dê para adiar – se der para adiar, por favor. Não dá para fazer muita coisa, só ações emergenciais.”
G1
OPINIÃO - 22/11/2024