João Pessoa, 04 de maio de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O diálogo tresloucado do sexo – sim, o sexo fala com o monologo do amor e expõe todos os músculos, a pele solta, o falo em alta e o coração saindo pela boca, entrando pela noite, tão bonita manhã.
Nesse cubiculo, o coração deixa de ser um músculo, nunca uma catedral, e pode ser simplesmente uma seda, uma pérola, um grito solto parado na boca. A natureza humana faz coisas fantásticas.
Realmente eu não sei mais escrever.
Por meio de uma dicção recursiva e um número indefinido de vezes, numa união harmônica de sons diversos, o narrador da história pede licença, vai no outro mundo e volta e põe toda moralidade em xeque ao encarar Deus e o demo. .
Eu sou o capitão do mato, eu mato “fico manso, amanso a dor.
Eu vi uma mulher nua tomando banho e fique vidrado no corpo dela, que parecia mais bonita do que a moça da canção Sinhá, de Chico Buarque “Se a dona se banhou, eu não estava lá, por Deus, nosso Senhor, eu não olhei, Sinhá”.
Não era uma mulher, era um pássaro, um pavão, uma árvore em sua grandeza. Nesse dia eu fiquei feito um caipira, sem falar igual a um caipira.
Outro dia matei a fome de viver transpirando, cavalgando com camisa de linho amassada, ouvindo sons hipnóticos. Namastê, “eu saúdo a você”.
Passada a folia, a explosão do diálogo do sexo com o amor em 60 minutos, cara a cara, coragem, coragem, a coragem me encontrou.
Uma coisa pode-se dizer a favor das ilusões: todas cumprem o que não prometem.
Posso levá-la para jantar?
Kapetadas
1 – Ontem o corpo falou mais alto. Não tive febre, só delírios. Resisti até onde pude. Tudo que mais quero agora é continuar na cama. Me chama, me chama.
2 – O pessoal fala que a inteligência artificial vai roubar meu desejo, a inteligência natural já faz isso
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OPINIÃO - 22/11/2024