João Pessoa, 08 de maio de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Tantos anos juntos, Nicácio e Marina, ela se garantindo na voz linda, cantando, Lírica, mas parecia uma cantora de soul ou de blues. Com a mesma sensibilidade dos gatos que conversam com as almas, Marina da canção de Caymmi, que já era bonita com voz que Deus lhe deu, de quem está sempre regada, a rosa de Nicácio, deixou o planeta nesse domingo.
De todos os pares, peixes, rosas em todas as línguas e cânticos, sonhos arremessados e as melancolias de noite e dia, noite e dia, como se Marina fosse a aparição de outra pessoa, que na cabeça aos pés nasceu para cantar.
Foi Germano Toscando, amigo da família, quem me apresentou a Marina, que era Marina Eduardo Pereira Cavalcanti e não que era esse comprido, era só Marina. Fiz a primeira entrevista com ela de página inteira no Jornal Correio da Paraíba – mas não me lembro quando.
Marina da cordilheira, da rosa de Hiroshima da rosa da cor púrpura do Cairo e da sede de todas as rosas. Juntos valemos mais que todos os dinheiros, viu Marina?
A primeira filha Mabel conheci na década de 90 no TJPB. Depois Lula Nicácio, músico de imagem projetada e domingo passado conheci os outros irmãos, na última cena de Marina.
Querida Marina, escrevo esse texto para lhe mandar um poema de seu amor, Aluízio Nicácio, que é basicamente simples e amoroso, K
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“Querida Marina, no momento em que Deus te levou para a morada eterna, elevo a Ele o meu sentimento de gratidão por poder sempre contar com tua bondade, abnegação, cooperação, companheirismo e carinho, qualidades que aliadas à nossa firmeza de propósitos, possibilitou-nos realizar essa gloriosa tarefa de educar e conduzir para o bem os nossos queridos filhos que hoje, virtuosos, nos enchem de orgulho e nos dão a certeza
e satisfação do dever cumprido”, com amor, Nicácio.
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OPINIÃO - 22/11/2024