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EX-DEPENDENTE

Brad Pitt largou maconha para dar foco à carreira

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publicado em 03/02/2012 ás 12h23

Brad Pitt revelou que deixou de fumar maconha no final dos anos 1990 pois ficou "enojado" com o próprio habito, por conta do qual não estava mais "participando da vida". O ator de 48 anos deu uma entrevista ao jornal inglês "The Guardian" sobre o bom momento de sua carreira.

Pitt este ano voltou a ser indicado ao Oscar, dessa vez como ator e produtor do filme "O homem que mudou o jogo", que disputará seis estatuetas. Ele também estrela "A árvore da vida", que concorre em três categorias – entre elas melhor filmes, nos dois casos. Mas Pitt admite que o final dos anos 1990 foi um ponto de virada, quando ele já havia se tornado uma das principais estrelas de Hollywood e precisava de mais foco para garantir uma carreira de sucesso.

"Eu fumava muita maconha. Era profissional nisso. Não estava participando da vida", afirma o ator, "Estava me transformando em uma rosquinha, um molusco. Fiquei enojado com aquilo."

Naquela década Pitt fez alguns alguns dos filmes que ajudaram a consolidar sua carreira, como "Seven", "12 macacos", "Sete anos no Tibet" e "Clube da luta". Por outro lado participou de produções menos elogiadas, como "Encontro marcado", Lendas paixão" e "Entrevista com o vampiro", no qual considera ter sido mal escalado.

"No fim cheguei a simples conclusão que eu queria fazer coisas e fazer parte de histórias pessoais e para as quais eu pudesse agregar valor", argumenta, "Então consegui essa oportunidade, de contribuir com o zeitgeist do cinema."

A carreira de ator já dura 20 anos, desde que ele deixou Springfield, no Missouri, para trabalhar em Hollywood. Começou juntando dinheiro em comerciais e teve sua primeira chance graças a um pequeno papel "Thelma & Louise", de Ridley Scott. As outras indicações de Pitt foram para ator coadjuvante por "12 macacos" e ator por "O curioso caso de Benjamin Button".

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