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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Acorda, Morfeu 

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publicado em 12/05/2024 às 08h55
atualizado em 12/05/2024 às 09h08

Quem espera nem sempre alcança. Já quem alavanca…

Como vai sua performance? Você viu a Madonna? Que mãezona, né?

Você está nessa moda dos pilares, ou no papo sem papo.  Tal o quê – “sextô”, “ninguém merece” “sem noção”.  Saco!

Atenção para o refrão: fuja dos picaretas. “Luiz Inácio, falô, Luiz Inácio falô”

O chefe de polícia de Coimbra pelo telefone, mandou avisar que Milton Marques viu na TV dia e a hora quando Luiz Inácio falô – “são 400-picaretas”. Hoje são 601 picaretas

Orlando Silva cantô, Orlando Silva cantô: “você jurou, jurou mas não cumpriu, fingiu e me enganou, pra mim você mentiu, pra Deus você pecou”

Eu li que vão exumar o Brasil. Acorda, Morfeu!

Nada de restos, réstias talvez. Cada um com seu gal(h)o.  E tem o menino que não nasceu no engenho. Tem conhaque, nem vinho tomei.

Eu sou o menino Jesus de Praga, mas que nada, nádegas, nada de praga, não pega mais. Em voz baixa, pelo Caminho das Índias, mas se for falar, diga indígenas. Os índios estão noutra vibe.

Debaixo da ponte sem trabalhar, eu te bato, viu? Nem me peça pelo amor de Deus, com o sorriso da IA.

Destroços, natureza morta, a mais intensa dor das mães gaúchas.

Desça dessa página, tira a camisola que eu quero você sério e não esqueça o sal da vida, seu belo orixá – minha sereia rainha do mar, alguém cantando longe daqui. Cartografias.

Luz mais que eléctrica, que não perde força no escuro, no crucifixo, na doação, auxilio que vem da poesia que entorna solidariedade.  Estranho mesmo é o verbo dormir: leva-se de 6 a 9 horas pra conjugar corretamente. Acorda, Morfeu, deus do sonho, do sono

O mundo gira, “tenha modos!” – dizia minha mãe,

Movem-se figuras, linguagens, a romaria da mãe de Drummond que não morre nunca, até a sensação de estar ou de estares (a sonhar) imerso. Salve Rainha, vida doçura esperança de todos.

Leia meu livro “Pancadas no Morto” leiam Márcia Tiburi “Mundo em disputa” que isola a mesmice sem tropeçar nas palavras, sem cair nos braços de Morfeu tão cedo, o deus filho de Hipnos. É tão bom dormir, tão bom acordar.

Vamos acordar as mães  – lá vem barca, trazendo o povo, pra liberdade que se conquista. “Acorda menino, vai pra escola”

“Acorda, amor, a corda”

Rios de imagens tristes, lembranças que criamos e despertamos, esfregamos os olhos, para enxergar o RS.

Rios sem vida, rios da vida Jaguaribe e Guaíba, Capiberibe e Beberibe, Sumaré distante, onde o super-homem da canção de Gilberto Gil, venha nos restituir a glória da compreensibilidade.

Kapetadas

1 – Eu só não jogo tudo pro alto porque depois sou eu que vou ter que arrumar.

2 – Ano passado eu morri mas esse ano, help!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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