Dizem que a melhor coisa do mundo é ser mãe. Trazer um ser humano ao mundo, alimentar, educar, vê-lo se desenvolver enquanto pessoa, profissional. É realmente uma sensação maravilhosa. O clichê é verdadeiro: não existe amor maior no mundo! Quando eles nascem, trocamos de pele, nos transformamos em outra pessoa. Tudo se intensifica dentro de nós: o que há de bom e o que há de ruim, como o medo, por exemplo.

Mas bom, bom mesmo é ser filho. Ser cuidado… saber que alguém no mundo te ama mais do que qualquer coisa. Alguém que daria a vida por você. Sinto muita saudade de ser filha. Em todas as fases da vida é bom ser filho. Ter o colo quando criança, os limites quando adolescente, os conselhos quando adulto. E o abrigo que vai estar sempre lá, independente da idade que tenhamos.

Seria maravilhoso se tivéssemos essa percepção desde sempre. Acho que aproveitaríamos melhor nossa condição de filhos, em todos os aspectos. Principalmente se tivéssemos a consciência de que nada dura pra sempre. Infelizmente. Inclusive aqueles a quem amamos. Quando vejo pessoas que não se entendem na relação pais/filhos a vontade que tenho é a de pegar o filho pela mão, sentar em um cadeira e explicar pra ele como tudo vai ser quando nada disso mais existir. Mas, enfim… as particularidades existem.

Este deveria ser um texto feliz sobre o dia das mães. Cheio de frases feitas e recheado de elogios, afinal, elas merecem mesmo. Mas não consegui. É mais ou menos assim quando a gente perde a sensação de ser filho. Quando elas partem. Amo meus filhos. E serei mãe para sempre. E amo ser mãe deles. Que orgulho tenho disso! Mas nunca mais serei filha. Não na acepção sensitiva da palavra. Alguns não entenderão a minha fala. Outros sentirão na pele. Mas é assim. As velhas particularidades e peculiaridades.

Feliz Dia das Mães, mamães! Feliz Dia das Mães, filhos! Aproveita a tua! É bom demais!

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