João Pessoa, 18 de maio de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O jornalista Petrônio Souto ainda teve tempo de tirar a última brincadeira com Denise Pinheiro Cruz. Eu nem sabia que ela tinha Pinheiro no sobrenome – certamente, teria brincado mais, chamando ela de prima. Denise era uma querida, mesmo!
Petrônio perguntou : “soube que você estava na plateia do show da Madonna, em Copacabana?” Ela: “eu sou mulher de ir num show daquele, demoníaco?”
Silêncio.
Eu nunca mais tinha visto Denise. Não costumo caminhar todo final da tarde, onde ela sentava numa cadeira de praia e se reunia com as amigas, na calçada do Cabo Branco. Eu precisava ter dito a Denise que tínhamos uma amiga em comum: Ângela Bezerra. Não deu tempo.
Não tenho mais pique de ir a velório, nada em mim que se dissesse mais alto causasse tantas perdas. Só a matéria, de volta ao que somos – matéria.
Denise era engraçada. Eu gostava dela.
Ela tinha outra sensação da vida, não perdia uma, respondia a tudo, até as brincadeiras.
A gente leva anos para conhecer uma pessoa, fazer amizade. Cá ficamos nessa mania de novidades.
Assim, se ontem não vi Denise, faltou-me coragem – Cadê Denise? Denise da praia.
Kapetadas
1 – É aquele ditado, né? A vida sabe o que desfaz, não refaça. Siga em frente.
2 -Uma enchente em Brasília, várias zebras resgatadas de cima dos telhados.
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OPINIÃO - 22/11/2024