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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Um aliado diferente

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publicado em 02/11/2011 ás 08h02

Em nenhum lugar do dicionário da política está escrito que aliado equivale a subordinado, subalterno ou qualquer outro adjetivo que o valha. Nessa aula o deputado Guilherme Almeida não faltou. Tanto que guarda o preceito como mandamento na sua cartilha, em que pese o risco de ser mal interpretado.

Apesar do alinhamento com o prefeito Veneziano, de quem foi militante de primeira hora na memorável campanha de 2004 e posteriormente auxiliar da fase inicial da gestão do PMDB, Guilherme se posta no páreo de 2012 sem agachamento ou dependência dos acenos do Palácio do Bispo ao seu projeto de disputar a Prefeitura.

Ele reconhece a força e sabe do papel de Veneziano no processo eleitoral que se avizinha. Por isso, pede e até apela para que o prefeito e parente lhe ofereça ao menos a simpatia pela sua candidatura, mesmo que não seja a preferida do grupo.

Mas também pondera, com surpreendente naturalidade. “Só a vontade dele não é suficiente para resolver a parada. Se fosse assim, Cássio também teria vencido as eleições em Campina”, exemplifica o parlamentar do PSC, sustentando que o grupo venezianista não pode se ater a uma candidatura do simples agrado do prefeito, mas uma postulação sintonizada com o gosto popular.

Com esse discurso, Guilherme se apresenta alinhado à continuidade, mas tentando emplacar um perfil menos atrelado. A questão é: há espaço em Campina Grande, vocacionada à paixão, para quem se propõe a fugir do debate emocional? Guilherme parece achar que sim.

Riscos
Pela estratégia, Guilherme pode pontuar bem entre os eleitores mais racionais, porém pode ser encarado com um pé atrás pelos venezianistas ortodoxos.

Estratégia
O deputado sinalizou que não fará esforço para conter a pulverização de candidaturas no bloco de Veneziano. Ele aposta que a disputa vai para o 2º turno.

Os passos largos da discórdia
Sem querer, o vereador pessoense Mangueira revelou os movimentos da ala dissidente do PMDB, ao confessar reunião secreta negada pelo deputado Gervásio Filho no escritório do deputado federal Manoel Júnior, no bairro da Torre, em João Pessoa. Na pauta: resistência à continuidade do comando maranhista na legenda.

Sem medo e nem assombração
Na reunião, que contou com a presença de outras lideranças, Manoel Júnior reiterou a disposição de ir até o fim na pretensão de oferecer o seu nome como candidato do PMDB em João Pessoa. Antes, Manoel só verbalizava. Agora, ele já se arma para o virtual confronto.

Gervasinho vai peitar Benjamim
Gervásio Filho até se esforçou para negar a participação no encontro, mas terminou revelando: em todas as reuniões que participa tem externado publicamente o seu projeto de disputar a direção do PMDB de João Pessoa e bater de frente com o atual presidente, Benjamim Maranhão.

Pra anotar
A novela do deputado Doda de Tião (ex-PMDB) no PSD ainda não acabou, mesmo diante do veto de Manoel Ludgério, acatado pelo vice Rômulo.

Desabafo
Os secretários Lindolfo Pires e Zé Lacerda testemunharam, ontem no Palácio, a mágoa de Doda pelo constrangimento público da sua frustrada filiação.

Beneficiário
O imbróglio chegou ao gabinete do governador Ricardo Coutinho, que precisa mais do que nunca de voto seguro nas votações apertadas da Assembléia.

Paralelo
Segundo dados do Governo, até agosto de 2011 foram gastos R$ 8,4 milhões com diárias. R$ 4,8 mi a menos que no igual período do Maranhão III.

Síndrome da vice
O presidente da Câmara de Campina, Nelson Gomes (PRP), despertou inusitado desejo: quer ser candidato a vice de todo jeito. Já recebeu três convites.

Vai no bolso
O presidente da Assembléia, Ricardo Marcelo (PSDB), perdeu a paciência com os gazeteiros. “Alguém vai ser prejudicado. Não tem mais acordo”.

A pedido
Exonerado do cargo, o ex-procurador da Assembléia Cecílio Ramalho garantiu à Coluna que deixou a função por livre e espontânea vontade própria.

Bala…
Já chegou às mãos dos juízes do TRE memorial contendo condenação na Justiça Federal contra o deputado André Gadelha por improbidade administrativa.

… Trocada
A coletânea foi feita pelos advogados do prefeito de Sousa, Fábio Tyrone (PTB), que é acusado por André de crime eleitoral. O julgamento será nesta sexta.

A carne é fraca
Deputado paraibano não resistiu aos encantos de deslumbrante morena. Apaixonado, expressou amor dando um presente à ‘musa’: um emprego no gabinete.

PINGO QUENTE “Ele é um fora-da-lei e chantagista”. Da vereadora evangélica Eliza Virgínia (PSDB) ‘excomungando’ o governador Ricardo Coutinho com adjetivos que soam à blasfêmia no reino do jardim dos girassóis.

*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba

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