João Pessoa, 15 de junho de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não adianta moer, não tem plateia. Os recortes estão vazando, sem viralizar. O mundo, o bisturi e as abstrações para discutir a doença da existência, ninguém quer saber. Ninguém.
Diabéticos devoram açúcares, bêbados e babados, enquanto muitos simulam mascar chicletes. Já não são poucos, aos montes, mortes, que ressignificam coisa nenhuma.
Na noite do dia dos namorados, no sinal, um mendigo pediu grana, justificando: “hoje é dia dos namorados, colabore aí“ e eu entendi.
Tapam misérias absurdas destapando outras. Falam em rasteiras. Nesta semana, muito se falou no abordo, agora um crime duplo, deixando satisfeitos os estupradores e sem chance, as estupradas.
Não sei aonde um regime democrático, e todos podem ser o que querem ( por enquanto). Políticos são minorias, poderes não – a diferença é que não são. Logo mais tem eleições.
Algumas distorções virtuais medievais voltam e aumentam outras, de todo inaceitáveis. Os miseráveis aumentam mais.
Há liberdade de expressão? Por enquanto, essa condição para que falemos de democracia, mas, de todo, não é suficiente para sensações do perigo. Tá punk, viu?
O país tem crianças que, de manhã vão para a escola, e milhares não vão. Jovens não completam o ensino médio, adultos ao relento, nas portadas e idosos indefesos, pancadas dos filhos, abandonados à sua velhice e à sua desgraça. É o Brasil.
Nunca vi tanto assim. A pobreza se alarga, sem escala que a possa medir. Bolsa família é o quê? Não se alarga a proteção aos vulneráveis, nem menores benefícios. Livros em tempo de privatização de praias: “O velhaco e o mar”.
O problema é a população, né?
Só os fortes estão -ón1, -ona
Kapetadas
1 – Pessoal, e o Dia do Livramento, é quando?
2 – A PL do aborto é a eutanásia do Legislativo.
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OPINIÃO - 22/11/2024