João Pessoa, 25 de janeiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O tribunal da Nova Zelândia onde corre o processo contra Kim Dotcom negou na quarta-feira o pedido de liberdade mediante ao pagamento de fiança para o fundador do Megaupload, acusado de criar um sistema para compartilhar arquivos que viola direitos autorais e que arrecadou mais de US$ 175 milhões em poucos anos de vida.
O juiz manteve a prisão preventiva de Kim Dotcom, alemão e também conhecido como Kim Schmitz, até o dia 22 de fevereiro. Na data ocorrerá uma audiência sobre o pedido de extradição por crimes de pirataria on-line e lavagem de dinheiro.
Autoridades dos Estados Unidos querem que Dotcom seja extraditado em razão dos crimes cometidos por ele e seus funcionários, algo que seu advogado nega. Segundo a defesa, a companhia simplesmente oferecia armazenamento de dados, sem a intenção de violar qualquer lei e seu fundador é inocente.
Foi solicitada uma fiança sob o argumento de que não há risco de fuga ou de que Dotcom retome seus negócios. Entretanto, os promotores disseram que Dotcom poderia fugir pois ele teria acesso ao dinheiro acumulado ilegalmente, várias identidades e um histórico de se esquivar de acusações criminais.
Outros três executivos acusados de praticar os mesmos crimes ao lado de Dotcom também permanecem presos, mas seus advogados disseram que contestarão a decisão do tribunal.
O advogado de Dotcom permanece com a tese de que seu cliente é inocente e de que ele não é responsável pelas ações dos usuários do site.
O Globo
OPINIÃO - 22/11/2024