João Pessoa, 25 de janeiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Forças especiais dos Estados Unidos fizeram uma ação na Somália nesta quarta-feira (25) e resgataram uma norte-americana e um dinamarquês após um tiroteio com os piratas que os mantinham reféns, em uma incomum operação dentro do país africano para libertar prisioneiros estrangeiros.
Os trabalhadores humanitários Jessica Buchanan, dos EUA, e Dane Poul Hagen Thisted, da Dinamarca, foram sequestrados na cidade de Galkayo, na região semi-autônoma de Galmudug em outubro, enquanto trabalhavam para o grupo dinamarquês Danish De-mining Group (DDG), que desativa minas.
"Esta é mais uma mensagem ao mundo que os Estados Unidos estarão fortemente contra quaisquer ameaças ao nosso povo", disse o presidente norte-americano, Barack Obama, em comunicado.
Helicópteros militares transportaram tropas de elite para o campo perto de Haradheere, uma base pirata importante na região central da Somália, disse o comando africano de Washington (Africom), sediado na Alemanha, em comunicado.
"Todos os nove sequestradores foram mortos durante a operação", disse.
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, confirmou que nenhum soldado norte-americano foi morto na operação.
O Conselho de Refugiados Dinamarquês disse que Buchanan e Thisted foram levados para um local seguro. Relatos da mídia disseram que eles tinham sido levados para o vizinho Djibuti, que abriga a única base militar dos EUA na África e a maior base da França no continente.
Gangues de piratas somalis tipicamente sequestram navios no Oceano Índico e no golfo de Aden e mantêm as tripulações até que recebam um resgate. O sequestro de trabalhadores humanitários em Galkayo foi um caso incomum de uma gangue de piratas ter realizado um rapto em terra.
A Somália está em estado de guerra civil há 20 anos, o que deu lugar ao surgimento de milícias, grupos islmaitas e grupos de piratas que controlam distantas zonas do território.
G1
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