João Pessoa, 25 de janeiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Militar usou gás pimenta e cassetetes contra manifestantes que protestavam na praça da Sé na manhã desta quarta-feira. O grupo é contra a reintegração de posse em Pinheirinho e contra a operação na cracolândia, no centro de São Paulo.
Uma parte dos 800 manifestantes (segundo contagem da CET) cercou e chutou carros de autoridades que participavam da missa na catedral da Sé pelo aniversário da cidade, comemorado hoje. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) teve que sair pelos fundos da igreja para evitar a confusão.
Após a saída do prefeito do local, um grupo de manifestantes tentou agredir ainda uma equipe da Rede Globo que estava no local. Um outro grupo que participava do protesto, no entanto, tentou interromper a confusão e fez com que os manifestantes dispersassem.
Além de Kassab, também estavam no local os pré-candidatos a prefeitura Guilherme Afif (PSD), Andrea Matarazzo (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB). O governador Geraldo Alckmin (PSDB) era esperado, mas não compareceu.
Após a confusão, os manifestantes seguiram em passeata em direção à prefeitura. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), as ruas da região estão sendo bloqueadas com a passagem dos manifestantes.
PROTESTO
As ações da Polícia Militar na cracolândia e na favela Pinheirinho têm sido criticadas pelo uso da violência contra viciados e moradores. No caso da cracolândia, a atuação da polícia é investigada pelo Ministério Público.
O protesto, intitulado “Especulação extermina: basta de trevas na Luz e em São Paulo!”, também faz menção à situação das famílias que viviam na favela do Moinho, no centro de São Paulo, atingida recentemente por um incêndio.
Folha.com
OPINIÃO - 22/11/2024