João Pessoa, 16 de julho de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Se ele, o tal Gilson da Cruz, tem 56 anos e ela, Maria Vitória dos Santos, tinha 15 anos, não é notícia. Dois namorados, na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, também não é notícia.
A notícia cruel é que Gilson da Cruz, matou Maria Vitória no último domingo. Isso é uma dor imensa pra família. Perder uma filha que ainda ia crescer, conhecer o mundo, assassinada, não faz sentido, em idade nenhuma.
Numa terceira hipótese, somos levados a mais uma barbárie, quando um homem mata mais uma mulher no Brasil.
A noticiário diz que Gilson da Cruz, tem histórico de agressão com as mulheres. Estava solto?
Cruel indiferença, do outro lado, desses homens que ainda temos notícia da violência contra a mulher.
Pra tudo na vida exige um cuidado terrível de viver, ser livre, nesse modo inclinado de se dirigirem as pancadas, os tiros, facadas, vindas dos 4 cantos do Brasil.
A mais estranha viagem, a posse, essa violência que ainda nos revira, sacode, tão triste saber que uma garota de 15 foi assinada pelo namorado de 56
Mania de homem querer ser dono mulher. Pow!
Enquanto é notícia, o assassino foge, diante de uma insegurança nossa, diante da policia e da injustiça.
Maria Vitória perdeu a vida, o sol, mais um feminicídio, outros, tocados a fogo por ai de um modo que nem imaginamos a solução, sequer sabemos como ainda se diz – mais um feminicídio?
A notícia é a mesma. “Maria Vitória dos Santos estava bebendo com o suspeito quando ocorreu uma discussão entre os dois. Gilson da Cruz então atirou contra a garota, que faleceu ainda no local”
Prender, soltar, nada resolve o calar, diante de mais um feminicídio.
O Brasil é o 5º pais em morte violentas contra mulheres no mundo.
Se pedras pudessem falar, pediriam guerra.
Só se resolve isso com uma guerra, guerra contra o feminicídio.
Kapetadas
1 – Coisas que só acontecem no Brasil: porcos se jogarem às pérolas.
2 – Todos os dias sai na rua um assassino e um otário
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TURISMO - 19/12/2024