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Furto de energia: 45 pessoas já foram presas na Paraíba em 2024

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publicado em 04/08/2024 ás 10h25
atualizado em 04/08/2024 ás 12h48

Ações de combate ao furto de energia da Energisa, em parceria com Polícia Civil e Militar e com o apoio de um sistema de inteligência que monitora o consumo de energia, os primeiros seis meses de 2024 resultaram na prisão de 45 pessoas em todo estado da Paraíba, sendo 22 delas somente no Sertão do estado.

Ao longo do semestre foram identificadas quase 12 mil irregularidades por meio de análises de histórico de consumo e denúncias, sendo possível recuperar, 18.321.000 kWh de energia em toda Paraíba. Essa energia, que pode abastecer mais de 10 mil residências por um ano, foi desviada irregularmente por meio de ligações clandestinas e adulteração em medidores, onerando diretamente o bolso de todos os clientes que pagam a conta em dia.

“Durante o primeiro semestre, mantivemos uma forte atuação junto com a Polícia Civil e Militar para combater esse tipo de crime. O furto e fraude de energia são crimes previstos em lei e trazem sérios riscos de acidentes com a população. Somente profissionais da Energisa estão autorizados a intervirem na rede elétrica”, alerta o coordenador de combate a perdas da Energisa, Miranildo Gomes.

Ainda segundo o coordenador, as ligações irregulares sobrecarregam a rede elétrica, podendo ocasionar curtos-circuitos, oscilações, interrupções no fornecimento de energia e a queima de equipamentos por conta da sobrecarga. As ligações irregulares também podem impactar a tarifa de energia elétrica que é definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A rede elétrica é planejada para atender os clientes regulares e cadastrados nos sistemas da companhia. O furto prejudica a qualidade e a continuidade do fornecimento da energia elétrica, pois impacta diretamente na capacidade de fornecimento da rede de distribuição”, explicou Miranildo.

Quando a fraude é identificada, além da regularização e abertura do Boletim de Ocorrência, a Energisa realiza a cobrança dos valores retroativos referentes ao período da irregularidade. Os procedimentos para efetuar esta cobrança estão previstos na Resolução 1000 da Aneel. O fornecimento de energia também é interrompido como medida de segurança até que a situação seja regularizada, já que caracteriza risco iminente de danos as pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.

A denúncia da irregularidade pode ser realizada por meio dos canais de atendimento da Energisa. A identidade de quem denuncia é mantida em total anonimato.

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