João Pessoa, 09 de agosto de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O novo diretório do Partido Liberal em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) uma nova ata de convenção partidária onde derruba a decisão de apoio à candidatura de Nilvan Ferreira (Republicanos) na cidade.
De acordo com o documento que o Portal MaisPB teve acesso, os filiados ao PL informaram que o fato de Nilvan ter em sua coligação o PSB do governador João Azevêdo (PSB) contraria a norma na nacional que veta aliança com partidos cuja postura política seja voltada para esquerda.
“Logo após encerrados os debates, colocou a matéria objeto da reunião em votação, sendo aprovado por todos os membros do Órgão Provisório do Município de Santa Rita – PB, que estavam presentes na reunião, que o PL Santa Rita não mais formaria Coligação com o Partido REPUBLICANOS, assim como não participaria de qualquer coligação com outros partidos”, diz a ata.
Apesar da posição do PL, o candidato Nilvan Ferreira já protocolou, junto à Justiça Eleitoral, o registro de candidatura e a presença da legenda de Jair Bolsonaro na coligação, que é formada por REPUBLICANOS, AVANTE, PSB, MDB, MOBILIZA, SOLIDARIEDADE E PL.
Candidato que representou Jair Bolsonaro na disputa pelo Governo da Paraíba em 2022, Nilvan Ferreira hoje caminha distante dos atores políticos que estiveram ao seu lado na corrida eleitoral passada.
Fritado pelos bolsonaristas para ser postulante à Prefeitura de João Pessoa neste ano, o radialista mudou de domicílio eleitoral e anunciou candidatura em Santa Rita, fora do PL.
O abrigo encontrado foi o Republicanos, do deputado federal Hugo Motta. Com a aliança, foi aberto o canal de diálogo com o governador João Azevêdo, ex-adversário de Ferreira. Os dois acabaram formalizando união política.
Com a nova composição, Nilvan perdeu o apoio dos deputados Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgolino, responsáveis pela destituição do PL de Santa Rita junto a Valdemar Costa Neto.
A disputa agora para onde deve caminhar o PL pode parar na Justiça Eleitoral.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024