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Justiça condena chefe de facção e dois réus por morte de jovem em lanchonete da PB

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publicado em 15/08/2024 ás 14h38
atualizado em 15/08/2024 ás 14h54

A Justiça da Paraíba condenou três homens pelo homicídio qualificado de Ivyno Keven Brasileiro, morto em outubro de 2022, numa lanchonete localizada na cidade de Lagoa Seca, na Paraíba. O julgamento ocorreu nessa quarta-feira (14), no Tribunal do Júri de Campina Grande.

De acordo com os promotores, um grande feito foi a condenação de Carlos André Silva Xavier, réu acusado de ser o mandante do crime. O acusado é um dos comandantes do crime organizado em Lagoa Seca. Os outros dois réus condenados foram o executor e o piloto da moto usada no crime. A vítima foi executada com vários disparos de arma de fogo enquanto esperava um lanche numa tapiocaria no centro da cidade.

O MPPB foi representado pela 8ª promotora de Justiça de CG, Luciara Lima Simeão Moura, e o promotor de Justiça Ernani Lucas Nunes Menezes, designado para o ato por integrar o Núcleo de Suporte aos Promotores do Tribunal do Júri.

Foram ouvidas 10 testemunhas em plenário, interrogados os três réus, e na sequência seguiram-se os debates em que cada parte fez uso da tribuna por 2h30. Ao final, os membros do Conselho de Sentença acolheram as argumentações do MP e condenaram os réus com reconhecimento da qualificadora objetiva da surpresa.

Conforme a sentença, Carlos André Silva Xavier, conhecido como “irmão André”, foi condenado a 26 anos e seis meses por ter sido o mandante do crime. Pedro Amâncio Neto foi condenado a 26 anos e seis meses por ter sido o piloto da moto usada no crime. Já Gustavo Cavalcanti Oliveira Silva, conhecido como “Boca de Cachorro” foi condenado a 25 anos e seis meses por ter sido o executor.

Os promotores que atuaram em plenário ressaltaram o trabalho de excelência realizado pela Delegacia de Proteção à Pessoa e Homicídios de Campina Grande que elucidou o crime em comento e pavimentou o caminho da condenação pela sociedade campinense.

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