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O ator Alain Delon morreu, neste domingo, aos 88 anos. De acordo com a agência de notícias AFP, a família de Delon informou que ele faleceu em sua casa em Douchy-Montcorbon, na França e a causa da morte não foi divulgada.
Ícone do cinema francês, o artista conquistou milhões de fãs com suas interpretações icônicas de assassinos, bandidos e matadores de aluguel no auge do pós-guerra.
Delon esteve à frente de filmes como O Sol por Testemunha, Rocco e Seus Irmãos e O Leopardo. Apesar do sucesso em seu país, ele nunca alcançou o mesmo nível de fama em Hollywood.
Sua última grande aparição foi para receber uma Palma de Ouro honorária no Festival de Cinema de Cannes, em maio de 2019. Após sofrer um AVC no mesmo ano, Delon passou a viver recluso em sua propriedade, e sua família chegou a declarar que ele manifestou o desejo de se submeter a eutanásia assistida.
Nas redes sociais, o presidente da França, Emmanuel Macron, lamentou a morte de Delon.
“Interpretou papéis lendários e fez o mundo sonhar. Emprestando seu rosto inesquecível para sacudir nossas vidas. Melancólico, popular, reservado, ele era mais do que uma estrela: era um monumento francês”, postou Macron no X.
A marca Dior também lamentou a morte do ator, que não era apenas um ícone nas telas, mas uma referência fashion, sendo o rosto da marca durante décadas.
“Ele foi um ator notável e, acima de tudo, um amigo da Casa Dior por muitos anos; nossos pensamentos estão com sua família e amigos”, destacou.
MaisPB
OPINIÃO - 26/11/2024