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Reeleição no Cofeci atesta liderança de João Teodoro e ratificação de confiança

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publicado em 23/08/2024 ás 16h34
atualizado em 23/08/2024 ás 16h35

Em uma campanha marcada por acusações e intrigas, João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, enfrentou uma série de desafios em sua reeleição. Comparado sorrateiramente ao “Carcará”, uma ave de rapina do sertão nordestino, Teodoro viu a metáfora como um reconhecimento de sua habilidade em eliminar o que não é desejável. “Senti-me orgulhoso. É o reconhecimento de que sou predador do que não presta, só do que não presta!”, afirmou ele.

Durante o processo eleitoral, Teodoro foi alvo de críticas severas por parte de um candidato opositor, que ressuscitou um ex-membro do sistema Cofeci-Creci, afastado há seis anos. “O adversário resgatou das trevas um ex-tudo do Sistema Cofeci-Creci”, explicou Teodoro. Esse antigo membro influente da entidade, em aliança com o opositor, tentou manchar a reputação de Teodoro, prometendo benefícios em troca de apoio.

A campanha foi marcada ainda por vídeos e mensagens que questionavam a integridade de JT. “No segundo vídeo, ele vociferou que, no dia da eleição, um dossiê seria entregue aos conselheiros”, relatou. No entanto, a tentativa de extorsão foi desmascarada quando as chamadas pelo aplicativo WhatsApp, nas quais o ex-membro pedia dinheiro para não divulgar informações, foram apresentadas em uma reunião geral antes da eleição.

Votação acachapante

Apesar das adversidades, João Teodoro manteve sua candidatura e venceu com uma votação acachapante de 43 a 5. “Minha honra não tem preço”, declarou, reafirmando seu compromisso com a liderança do Cofeci. A vitória, no entanto, levantou questões sobre os votos recebidos pelo opositor, sugerindo possíveis alianças ocultas. “Quem foi que votou nele? Estariam também no conluio?”, questiona.

A reeleição reforçou sua posição como líder incontestável no Cofeci, destacando sua resiliência frente a desafios e intrigas políticas na entidade representativa.

Sobre a ave Carcará

O nome científico da “águia do sertão” é Caracará planctos, uma ave de rapina comum no Brasil, incidente no sertão nordestino. Pertence à família Falconidae, dos falcões. Sua fama de predadora que “pega, mata e come” vem do hábito de matar e comer burregos recém-nascidos (que ainda não podem andar) no sertão. Por isso é considerada uma ave má.  Por outro lado, é muito útil, servindo até aos versos da música autoral de João do Vale, compositor maranhense, em parceria com o alagoano José Cândido, composta em protesto contra o regime ditatorial militar instaurado por meio do golpe de 1964 no Brasil.

Inicialmente interpretada por Nara Leão, a música Carcará tornou-se grande sucesso na voz melodiosa da então jovem e desconhecida cantora Maria Bethânia que contundentemente entoava o refrão:  “Carcará, pega, mata e come; carcará, não vai morrer de fome; carcará, mais coragem do que homem; carcará, pega, mata e come!”

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