João Pessoa, 27 de agosto de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A regra sempre é clara, o jogo é que é turvo. Prefiro a distração que equipara à vigilância, mas marquei bobeira. Perdi a carteira ou um batedor agiu com sua expertise – acho essa palavra expertise sem graça. Aliás, perdi a graça.
Fui ao Teatro Pedra do Reino com um amigo que é apaixonado por Fábio Jr. Ele não viu o show, ficou o tempo todo filmando – que coisa incomensurável, né? Nunca vi tanto amor de um fã por um ídolo. E FJ, nem aí.
Dou minha cara a bofete, mas a minha cara, mesmo dou às responsabilidades que decorrem dos vacilos e das suas consequências. Azougado, é o que me ocorre.
Tenho a dizer que já não me recordo da última vez que estive com minha carteira, neste espaço cibernáutico, mas quando regresso encontro algo mais utópico: “carne e unha, alma gêmea, bate coração, as metades da laranja”.
Deparei-me em casa, às 23h, sem a minha carteira – tratei logo de bloquear o cartão, declarando aberta a caça perdida, como se da caça à carteira se tratasse.
Eu tinha para mim que não lembro da carteirada, que é outra coisa ou coisa parecida, mas pelo visto não fui roubado.
Agora vai – vamos lá – tirar os documentos e não se fala mais nisso. Difícil? Pra quem?
Na mesma noite, a patroa olhou pra mim e disse: ”Se tivesse ficado em casa, não teria acontecido”. Aí lembrei que Deus criou a mulher.
É isso, ansiedade mata, principalmente quando o futuro foi ontem e o passado será amanhã.
Kapetadas
1 – Quase tudo se espatifa, menos os patifes.
2 – O acordo é o seguinte: ninguém é obrigado a concordar com ninguém.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024