João Pessoa, 03 de setembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Civil fechou, nesta terça-feira (03), dois depósitos que armazenavam carnes de forma irregular em João Pessoa. Um dos depósitos fica localizado no bairro de Cruz das Armas e o outro funcionava no bairro Costa e Silva, de acordo com a vigilância sanitária, ambos não possuem a mínima condição para armazenar alimentos perecíveis como carne e linguiça.
Em entrevista ao Programa HoraH, o delegado Erilberto Maciel detalhou as operações realizadas através do Disk Denúncia da Polícia Civil. As duas situações resultaram em apreensões dos alimentos e a prisão de um dos suspeitos.
“Pela manhã estivemos em Cruz das Armas e encontramos esse local com essa carne de charque que é o figo alemão. O local estava totalmente insalubre, impróprio para consumo. Se alguém der aquela carne para algum animal, responde por maus-tratos, porque ela é imprópria também para consumo animal. O órgão de fiscalização sanitária esteve no local, fez a apreensão e o material foi levado para incineração. O suspeito foi preso em flagrante”, afirmou o delegado.
Já no caso de Costa e Silva, o delegado afirmou que as avaliações realizadas pela vigilância sanitária concluíram que trata-se de um material aparentemente limpo mas sem procedência. “Era uma fabrica de linguiça artesanal, nós não sabemos a procedência, é um crime contra a relação de consumo, os órgãos de fiscalização estiveram lá e apreenderam o material para incineração. Como o órgão de fiscalização classificou como “inadequado”, não tivemos amparo para fazer a prisão em flagrante”, disse Erilberto.
A Polícia Civil ainda declarou que as fábricas clandestinas abasteciam feiras livres na capital e destacou que os suspeitos vão responder por esses crimes contra o consumo na Justiça. O crime de relação de consumo tem pena de 2 a 5 anos.
“Se fossem até quatro anos ele (o suspeito) pagava fiança na delegacia. Agora ele vai ser apresentado amanhã na audiência de custódia, mas certamente vai ser liberado. O depósito foi interditado, o material apreendido e certamente ele vai responder por isso na Justiça”, concluiu o delegado.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024