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Daniella cobra respostas sobre denúncias de assédio contra ministro Silvio Almeida

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publicado em 06/09/2024 ás 15h27

A senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) cobrou, nesta sexta-feira (06), apuração sobre as denúncias de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida. O auxiliar de Lula (PT) foi denunciado por mulheres, dentre elas a ministra Anielle Franco.

Nas redes sociais, Ribeiro disse ser necessária uma resposta sobre as acusações. Ela prestou, ainda, solidariedade às eventuais vítimas de Almeida.

“É urgente e necessária a apuração das denúncias de assédio sexual envolvendo o ministro Silvio de Almeida. Ao mesmo tempo que cobro resposta, externo a minha irrestrita solidariedade à ministra Anielle Franco e a todas as demais mulheres que tenham sido vítimas”, disse Daniella.

Mais cedo, o presidente Lula indicou que seria inviável a permanência do ministro no Governo. “O que eu posso antecipar para você é o seguinte: alguém que pratica assédio não vai ficar no governo. Eu só tenho que ter o bom senso de que é preciso que a gente permita o direito à defesa, a presunção de inocência, ele tem o direito de se defender”, disse Lula à Rádio Difusora, de Goiânia (GO).

Uma reportagem do site Metrópoles publicada na tarde desta quinta-feira afirmou que Silvio Almeida foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres. Segundo a matéria, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estaria entre as vítimas do ministro.

Em nota, a Me Too Brasil confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro. “A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos”.

“Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, destacou o comunicado. “Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”.

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