“Devemos botar freio através dos dispositivos constitucionais daqueles que saem, que rompem, os limites das quatro linhas da nossa Constituição. Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil do que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, declarou em discurso.
O ato foi marcado pelos pedidos de impeachment contra Moraes e pela defesa de uma anistia aos condenados pela tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Em discurso, ex-presidente voltou a questionar a legitimidade do resultado eleitoral de 2022 e disse que houve imparcialidade de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a última disputa presidencial. O ministro teria o impedido de “fazer lives”, de “mostrar imagens” do 7 de Setembro e de associar Lula a “ditadores”.
Em alguns momentos emocionado, Bolsonaro fez coro aos pedidos de “anistia” aos condenados por tentativa de golpe de estado. Ele também questionou sua inegilibilidade, determinada pelo TSE no ano passado, ao qual chamou de uma articulação do “sistema” contra ele, fruto de acusações “estapafúrdias”.
” Se hoje eu sou o ‘ex’ mais amado do país, esse divórcio não foi feito pelo povo. Foi feito com base nesse sistema que trabalhou quatro anos contra a minha pessoa”, discursou o ex-presidente.