João Pessoa, 14 de setembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
eleições 2024

Presidente do TRE-PB descarta solicitar emprego de tropas federais para João Pessoa

Comentários: 0
publicado em 14/09/2024 ás 13h00
atualizado em 14/09/2024 ás 13h07
Foto: reprodução/TJPB

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargadora Agamenilde Dias, descartou, neste sábado (14), solicitar o emprego de tropas federais para as eleições de João Pessoa. O entendimento foi exposto após uma reunião da magistrada com os candidatos à Prefeitura da Capital, na sede do TRE, e acontece após as chapas de oposição, lideradas por Ruy Carneiro (Podemos), Luciano Cartaxo (PT) e Marcelo Queiroga (PL), solicitarem reforço na segurança do pleito, com a justificativa o crime organizado estaria impedindo a campanha.

A desembargadora disse que o entendimento da Justiça Eleitoral é de que não há necessidade de intervenção de tropas federais no pleito na Capital. Ela ainda assegurou que esse requerimento não deve ser solicitado por partido políticos ou candidatos, e sim por juízes eleitorais.

“As magistradas e o juiz eleitoral entendem que não se justifica ainda o requerimento de tropas federais aqui para João Pessoa. De sorte, que esse encaminhamento não se dá por partidos políticos, por candidatos. Essa necessidade ela tem que ser apresentada e encaminhada pela Justiça Eleitoral, pelo juiz eleitoral. E o TRE avaliando os requisitos formais encaminhará para o TSE. De forma que esta reunião não se tratou de tropas federais ou não, porque é uma decisão já tomada pela juiz e o juiz eleitoral de João Pessoa”, argumentou.

Na ocasião, a juíza foi questionada sobre o envolvimento de candidatos com o facções criminosas e disse que entende o posicionamento das chapas, mas confirmou que apenas o que tiver fundamento será apurado.

“Eu compreendo cada fala de candidato, mas eu tenho que seguir no rumo das balizas legais. Neste sentido, o que tiver fundamento e o que deverá ser apurado, será. O que não tiver fundamento não será apurado”, concluiu.

A Justiça Eleitoral ainda incrementou que os políticos deverão indicar os locais críticos da cidade para suas atuações e a instituição encaminhará para as Forças de Segurança.

MaisPB

Leia Também