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Luciana Rabay propõe criação de Centros de Apoio a mães atípicas

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publicado em 20/09/2024 ás 09h10
atualizado em 20/09/2024 ás 09h14

A criação de Centros de Apoio para atendimento às mães de pessoas com transtorno do espectro autista será uma das propostas apresentadas na Câmara Municipal de João Pessoa pela candidata a vereadora pelo Progressistas, Luciana Rabay. O projeto propõe que nos locais sejam oferecidos manicure, cabeleireira, massagens terapêuticas, atividades físicas, apoio psicológico, terapia em grupo ou grupo de apoio específico.

A proposta nasceu a partir do diálogo com um grupo de mães TEA e contou com a colaboração de Patrícia Zuila Pires, Glauciane Vasconcelos, Helida Silva e Mayara Flor, todas mães de pessoas com TEA. O projeto prevê que, durante o período de atendimento, os filhos das mulheres fiquem em uma sala de recreação, sob os cuidados de uma equipe especializada.

A sugestão é para que os os profissionais necessários para realização desse projeto sejam selecionados através de parcerias junto ao SESC, universidades particulares e outros órgãos, com indicação de alunos para prestarem os serviços na condição de estagiários.

“Temos como objetivo contribuir com a promoção da dignidade da pessoa humana, neste caso específico, a Mãe TEA. A mãe, que precisou aprender a ser forte por ela, pela sua família e, principalmente, pelo seu filho , pois a vida não lhe deu outra opção. Precisamos levá-la a enxergar a necessidade do autocuidado, o qual vai muito além de cuidar de si mesmo. É levá-la a ter uma nova visão de si e ensiná-la a fazer escolhas que contribuam para o seu bem estar físico, emocional, intelectual, espiritual e social”, afirma a advogada Patrícia Zuila Pires, mãe de João Victor, adolescente de 17 anos com diagnóstico de TEA.

Luciana Rabay reforça que a mãe atípica precisa de atenção, por ser, na maioria das vezes, o suporte da família. Ela acrescenta que estas mães não devem ser discriminadas no local de trabalho com base em sua condição e defende proteção contra discriminação na contratação, promoção, treinamento e outras áreas relacionadas ao emprego, o que já são direitos garantidos.

“As mães que cuidam de filhos com transtorno do espectro autista também precisam de cuidados. É uma luta que não pode ser invisível e essas mulheres precisam, mais do que nunca, de suporte emocional e momentos de autocuidado. Os Centros de Atendimento vão oferecer desde manicure e cabeleireiro até apoio psicológico. Precisamos conceder a estas mulheres o suporte necessário”, frisa Luciana Rabay.

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