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Artista paraibano Sérgio Lucena abre Mostra “A Forma da Luz”, nesta terça-feira, com obras dele e de Sérgio Camargo, em Curitiba

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publicado em 08/10/2024 ás 11h14
atualizado em 08/10/2024 ás 11h19

Kubitschek Pinheiro

Fotos –  Ricardo Perini, Estúdio em Obra e Léo Faria

O artista paraibano Sérgio Lucena e Sérgio Camargo (IM) abre a Mostra A Forma da Luz, nesta terça-feira, em Curitiba, no espaço Simões de Assis Curitiba com obras suas e acervo da arte do artista Sergio Camargo, falecido Ps. a série completa é de 30 pinturas em varias escalas de Lucena, numa exposição apresenta uma edição do conjunto.

Segundo Lucena, há um denominador comum entre os dois artistas, a luz e a matéria. “Sergio Camargo, segundo o crítico e jornalista Antônio Gonçalves Filho, “foi um escultor dos limites – da luz, da concentração de elementos, do cruzamento da fronteira entre o interior e o exterior das peças”.

Certa vez vi uma declaração do Camargo onde ele afirma que sua matéria prima era a luz. Guardando as diferenças e linguagem, o mesmo posso dizer da minha pintura. Esse, portanto, foi o elemento catalisador da mostra”, anuncia Sérgio Lucena.

Sergio Lucena leva parra a Mostra, produções inéditas de obras de 2023 e 2024, entretanto muitas delas são pinturas que estavam no ateliê em suspenso, algumas desde 2016 e que só agora o artista selecionou.

Às vezes a “coisa” tem uma dimensão que o artista não dá conta no primeiro momento, até que um dia ele está capacitado e a pintura acontece. Esse é o primeiro corpo de pintura que realizo no meu novo ateliê na Serra do Itapetinga. Até então eu vinha concluindo assuntos que trazia do ateliê de São Paulo. Agora, com essa série que deu o nome de Corpo da Luz, finalmente a pintura e o artista assentaram no novo espaço”, argumenta.

Obras em diálogos

A Forma da Luz é um encontro de outra ordem. É um diálogo entre o tridimensional e o bidimensional em torno do mesmo tema: a matéria e sua transcendência. A luz é o elemento da transmutação da matéria em algo para além dela mesma. “Penso que esse é o leitmotif dos dois Sergios e a essência dessa exposição”

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