João Pessoa, 29 de janeiro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O marido da guarda-civil metropolitana que foi morta na Avenida Nordestina, Zona Leste de São Paulo, contou que o filho de 7 anos também foi alvo do criminoso. Segundo o viúvo José Roberto da Silva, o ladrão atirou na direção da criança, que ficou ferida. O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira (28). Ana Paola Teixeira, de 38 anos, foi socorrida, mas não resistiu.
“Eu não sei se foi o disparo que efetuou ali à queima-roupa, mas ele está com a face queimada de pólvora. O olho está roxo. A pálpebra está roxa. Mas, provavelmente, quando ele sai da linha da câmera, ele efetua o disparo, porque estoura o vidro traseiro e o vidro da tampa. Era para acertar meu filho”, disse José Roberto.
As câmeras de uma empresa registraram o assassinato. Às 6h35, Ana Paola encostou o carro no estacionamento de uma loja na frente da casa dela. O menino estava no banco de trás do automóvel. A guarda-civil, que estava fardada, esperava o transporte escolar e depois iria trabalhar.
As imagens mostram que um homem se aproximou e sacou uma arma. Houve uma troca de tiros. O criminoso saiu correndo e depois voltou. O ladrão colocou metade do corpo dentro do carro, pegou a arma de Ana Paola e fez novos disparos. O menino saiu do carro e pediu ajuda. Dois homens pararam para socorrer.
O marido de Paola chegou correndo. Ele viu a mulher baleada e, no desespero, chegou a cair, mas foi ele que a levou para o Hospital Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, também na Zona Leste, onde Ana Paola acabou falecendo.
Uma testemunha ouviu os disparos e os gritos do menino. “Ele só dizia que a mãe estava morta. Gritava desesperado”, contou ao Bom Dia São Paulo.
A polícia, que busca o criminoso, diz não ter dívidas de que o caso foi um latrocínio, ou seja, morte após uma tentativa de roubo.
G1
OPINIÃO - 26/11/2024