Às vezes a gente se pega pensando: “Por que ser bom se tanta gente má parece se dar bem?”. A vida parece injusta, um cenário onde os maus personagens roubam a cena e os bons ficam na coxia, observando. A gente vê os sucessos fáceis, as conquistas obtidas sem escrúpulos, e a dúvida nos rói: será que vale a pena todo o esforço de fazer o certo?

A resposta, claro, não é simples. Não existe uma fórmula mágica para o sucesso, nem uma garantia de que a bondade será sempre recompensada de forma visível e imediata. Mas há algo que a gente precisa entender: a verdadeira recompensa não está nos aplausos da multidão, nem nos elogios superficiais. A recompensa é interna.

É na tranquilidade da consciência limpa, na paz que vem de saber que agimos com integridade, que reside o verdadeiro sucesso. Não é uma glória efêmera, um brilho passageiro. É uma luz interior que nos guia, nos fortalece, nos protege das tempestades da vida. É o escudo invisível que nos blinda contra as intempéries da alma.

Essa luz, por mais discreta que pareça, é muito mais valiosa do que qualquer riqueza material ou reconhecimento público. É um conforto constante, uma fonte inesgotável de serenidade. E essa paz, acreditem, vale mais do que qualquer sucesso passageiro, conquistado à custa da própria dignidade.

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