João Pessoa, 19 de outubro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em um mundo repleto de complexidades, o direito se posiciona como uma balança, sempre buscando o equilíbrio entre a moral e a lei. A busca pela verdade jurídica é um caminho que exige mais do que conceitos técnicos; requer sensibilidade e empatia. Como advogados, juízes e juristas, somos desafiados a entender as histórias por trás das demandas, as dores e as esperanças que se escondem nos processos.
A justiça não é apenas um ente abstrato; ela se materializa nas interações diárias, nas decisões que tomamos e nas consequências que elas geram. Cada caso é um enigma que exige investigação, reflexão e, acima de tudo, humanidade. O direito deve ser uma ponte que aproxima os conflitos, uma via para a resolução e a paz. Muitas vezes, ao interpretarmos as leis, precisamos lembrar que, por trás dos números e parágrafos, há vidas que esperam por respostas.
Assim, convido todos a refletirem sobre o papel que desempenhamos nessa engrenagem. Não podemos nos esquecer de que o verdadeiro objetivo do direito é garantir a dignidade a cada indivíduo. Sejamos, portanto, não apenas operadores do direito, mas também mantenedores da esperança. Nessa jornada, é imprescindível estarmos abertos a ouvir, a acolher e a buscar soluções que realmente façam diferença.
Para mim, essa é a essência da prática jurídica: a busca incessante por equidade. Que possamos sempre, em nossos diálogos e ações, olhar para o próximo com a mesma seriedade com que enxergamos as letras da lei.
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OPINIÃO - 22/11/2024