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O senador Efraim Filho (União Brasil) ironizou, na tarde desta terça-feira (29), a declaração do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), de que o parlamentar era “plano D ou E” da oposição como candidato ao Governo do Estado.
Nas redes sociais, Efraim disse, sem citar o nome de Adriano, que “é o plano E, de Efraim”.
Mais cedo, Adriano Galdino havia dito em entrevista coletiva que o senador não era prioridade do bloco oposicionista para concorrer o Palácio da Redenção.
“Eu sou sincero. Quando alguém fala que Efraim é o plano B da oposição, ele talvez seja o D ou o E, porque tem Pedro, Romero, Cássio, Bruno, Veneziano para depois chegar em Efraim. Está muito claro que o plano A pode ser Pedro ou Romero. Ninguém pode deixar de lembrar de Veneziano. Eu tenho que ser verdadeiro. Não estou maltratando ninguém”, disse Galdino.
Guerra fria Republicanos X União Brasil
Aliados na eleição de 2022, o Republicanos e o União Brasil travam uma guerra fria visando a sucessão estadual. Isso porque os dois partidos têm pré-candidatos ao Governo do Estado.
O senador Efraim Filho articula nos bastidores a possibilidade de disputar a sucessão estadual. Já Adriano Galdino tem dado declarações de que quer suceder o governador João Azevêdo (PSB).
Irmão de Efraim, o deputado George Morais chegou a dizer durante a manhã que o União não tinha nenhuma dívida com o Republicanos.
“O Republicanos contribuiu sim com Efraim Filho, houve correção de Adriano Galdino, Hugo Motta. Da mesma maneira do acordo que Efraim cumpriu. Não somos devedores, nem credores de ninguém. Os votos que Efraim prometeu para deputado federal, foram entregues. O combinado não sai caro. Somos gratos, mas não somos devedores”, avisou Morais.
Foi o próprio Galdino que rebateu.
“Nesse aspecto ele tem razão. O que foi acordado, foi cumprido. Todavia, analisando os fatos, a gente consegue enxergar através dos números, da votação que Pollyanna Dutra teve e que Efraim Filho teve, percebe-se que se o Republicanos tivesse deixado o acordo e fosse apoiar Pollyanna, hoje ela seria senadora e Efraim um ex-deputado federal”, disse.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024