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Eleitor rejeitou extremos em 2024, avalia João Azevêdo

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publicado em 30/10/2024 ás 17h52
atualizado em 30/10/2024 ás 20h49
João Azevêdo, durante entrevista à rede CNN, em São Paulo

O eleitor rejeitou os extremos em 2024 e a esquerda precisa se atualizar. Essa é a opinião do governador João Azevêdo (PSB) sobre os sinais emitidos das urnas na eleição de 2024 no Brasil. Em entrevista à CNN, na tarde desta quarta-feira (3o), o socialista pregou que a esquerda precisa rever a forma se comunicar com o eleitor. A avaliação foi feita com base no êxito eleitoral dos partidos de centro no último pleito.

“É preciso fazer a leitura da mensagem que vem das urnas. A esquerda vai precisar rever a sua forma de comunicação. O entendimento é de que a população não é a mesma de 20 anos atrás. Mesmo tendo um presidente da República que traz índices importantes em diversos setores da economia, mesmo assim não há por parte da população uma identificação tão forte com esses resultados”, avaliou.

Para Azevêdo, o crescimento da política de centro demonstra que a polarização entre os extremos não foi levada em conta pelos eleitores na hora de escolher seus prefeitos. “Houve uma certa rejeição por parte da população que se refere aos extremos, tanto de esquerda, quando de direita. Isso permitiu que o cidadão se preocupasse mais com as suas demandas reais”, analisou

“Essa discussão polarizada da eleição passada, entre Lula e Bolsonaro, ela não se repetiu no Nordeste. Foi muito mais uma discussão voltada para os interesses do cidadão”, destacou.

Agenda em São Paulo

A entrevista foi concedida nos estúdios da CNN, em São Paulo, onde João cumpre agenda administrativa. Pela manhã, ele visitou à direção do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Recebido pelo empresário João Saad, o governador esteve acompanhado do secretário Nonato Bandeira, da Comunicação Institucional, e do empresário João Gregório, presidente da TV Arapuan, emissora afiliada à Band na Paraíba.

Veja trecho da entrevista 

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