João Pessoa, 03 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Desde que me lembro, sempre acreditei que a vida é um grande sonho, onde as palavras se entrelaçam como as cores de um arco-íris, formando padrões únicos e belos. Sonhar ser Rainer Maria Rilke é uma forma de abraçar a poesia que nos rodeia, de reconhecer que o amor e a liberdade estão entrelaçados em cada verso e em cada momento vivido. A sensação de ser filha de um leitor contumaz ressoa como um chamado, uma responsabilidade que transforma a leitura em um ritual sagrado, onde cada página vira uma nova aventura.
Akira Kurosawa, com sua sabedoria milenar, nos lembra que o amor é um fio invisível que liga nossas almas. Esse fio é o mesmo que nos conecta às traduções da vida – às alegrias e traições que nos acordam do nosso sonho profundo. E mesmo ao acordar, podemos encontrar beleza na simplicidade do cotidiano, como a menina da canção que vive em nós, sempre pronta para se emocionar com o inesperado.
A descoberta de poetas como Bandeira traz à tona a essência da nossa busca por significado. O verdadeiro sentido da vida pode ser apenas uma passagem, mas é nas emoções e nas experiências que encontramos a verdadeira riqueza da existência. Sonhar o sonho impossível é um convite à fé e à entrega, uma maneira de se jogar aos pés do divino e reconhecer que a natureza é a forma mais pura de amar.
Quando lemos Rilke em voz alta, sentimos o tempo parar. As sombras sobre os relógios de sol nos convidam a refletir sobre a passagem do tempo e a beleza efêmera dos momentos. Cada verso é um lembrete de que estamos aqui para sentir, amar e sonhar.
E ao escrever sobre sonhos e poesia, sinto que estou compartilhando um pouco de mim com o mundo.
Por fim, não posso deixar de citar meu amigo sonhador que me inspira. Sua imaginação vibrante ilumina nossas conversas e traz novas perspectivas, me motivando a acreditar ainda mais na magia dos sonhos.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024