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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Quisiera solo un día ser así de icónico

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publicado em 05/11/2024 ás 07h00
atualizado em 05/11/2024 ás 08h12

Dia desses, nalguma esquina digital, alguém bateu no meu ombro e foi direto elogiando  meu canal e muito e muito, demorou e saltou para outros graus de “cool” que não fosse humanamente  sustentáveis – nomes e sobrenomes, e eu já não entendia nada, “nem gente, nem parafuso” uma conversa comprida.

Perguntou se eu conhecia o dr Asdrúbalse era meu parente e eu saquei na hora, que o Asdrúbal tinha trazido o TromboneTive que dizer que sim e rapidamente elogiei seus óculos ray-ban masculino e dei no pé.

Mudanças quando se muda de assunto. Pensei em escrever sobre isso, depois mudei de ideia – a quem interessa, se não a mim mesmo? Então, escrevo, registro para organizar  meu pensamento.

A questão sempre é – onde começar a narrativa. Mesmo que seja de uma coisa besta e supérflua como essa: o nome do intendente, nunca o super.

Posso começar por meu filho. Quando Francis estava grávida, disse que se fosse uma menina, seria Samanta e eu tomei um susto. Filha do K, se chamar Samanta? Olhe o dedinho – mas fechamos a disputa, até que o doutor Roberto Ney me chamou na sala das ultrassons, e disse: “Kubi, venha ver a cara do seu filho, é um menino”. Era tudo eu que queria.

Minha mãe e meu pai, não me lembro dela ter o sobrenome  dele, acho que entrou lá o Vasconcelos, que eu junca usei. Meu pai registrou a gente só com o sobrenome dele, perdemos o Limeira e o Lima, mas nunca existiu nenhum Asdrúbal na família.

Eu tinha uma casinha lá na Marambaia, ficava na beira da praia, só vendo que beleza, até que veio o “bug do milênio” e as confusões de nossos corações selvagens.

Numa pseudo-nobreza, de quem não tem nome ou sobrenome, quando perguntam o nome do pai, quer dizer, filho de quem (?), na hora dos papeis, isso é uma coisa normal, o que acho imoral é um filho fora do casamento e o pai não registrar – é desumano.

Na esquina digital me lembrei de meus avós que nunca os conheci, isso sim seria o tema do meu texto de hoje, mas fica pra depois. E essa confusão tem nome? Tem, a culpa é do parônimo! .

Pois bem, que novembro traga logo 2025. Feliz ano velho.

 Kapetadas

1 – Corvos gralhando em minha janela, obrigado vida por tais experiências, peraí corvo gralha?

2 – E as aurora que agora tão super boreais né?

3 –  Noticia – Um novo estudo fez uma descoberta impressionante: os astutos corvídeos são mais que inteligentes; eles também possuem uma espécie de consciência, a capacidade de estar consciente do mundo ao redor no presente momento. Em outras palavras, eles têm experiências subjetivas.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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