João Pessoa, 05 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dia desses, nalguma esquina digital, alguém bateu no meu ombro e foi direto elogiando meu canal e muito e muito, demorou e saltou para outros graus de “cool” que não fosse humanamente sustentáveis – nomes e sobrenomes, e eu já não entendia nada, “nem gente, nem parafuso” uma conversa comprida.
Perguntou se eu conhecia o dr Asdrúbal, se era meu parente e eu saquei na hora, que o Asdrúbal tinha trazido o Trombone. Tive que dizer que sim e rapidamente elogiei seus óculos ray-ban masculino e dei no pé.
Mudanças quando se muda de assunto. Pensei em escrever sobre isso, depois mudei de ideia – a quem interessa, se não a mim mesmo? Então, escrevo, registro para organizar meu pensamento.
A questão sempre é – onde começar a narrativa. Mesmo que seja de uma coisa besta e supérflua como essa: o nome do intendente, nunca o super.
Posso começar por meu filho. Quando Francis estava grávida, disse que se fosse uma menina, seria Samanta e eu tomei um susto. Filha do K, se chamar Samanta? Olhe o dedinho – mas fechamos a disputa, até que o doutor Roberto Ney me chamou na sala das ultrassons, e disse: “Kubi, venha ver a cara do seu filho, é um menino”. Era tudo eu que queria.
Minha mãe e meu pai, não me lembro dela ter o sobrenome dele, acho que entrou lá o Vasconcelos, que eu junca usei. Meu pai registrou a gente só com o sobrenome dele, perdemos o Limeira e o Lima, mas nunca existiu nenhum Asdrúbal na família.
Eu tinha uma casinha lá na Marambaia, ficava na beira da praia, só vendo que beleza, até que veio o “bug do milênio” e as confusões de nossos corações selvagens.
Numa pseudo-nobreza, de quem não tem nome ou sobrenome, quando perguntam o nome do pai, quer dizer, filho de quem (?), na hora dos papeis, isso é uma coisa normal, o que acho imoral é um filho fora do casamento e o pai não registrar – é desumano.
Na esquina digital me lembrei de meus avós que nunca os conheci, isso sim seria o tema do meu texto de hoje, mas fica pra depois. E essa confusão tem nome? Tem, a culpa é do parônimo! .
Pois bem, que novembro traga logo 2025. Feliz ano velho.
Kapetadas
1 – Corvos gralhando em minha janela, obrigado vida por tais experiências, peraí corvo gralha?
2 – E as aurora que agora tão super boreais né?
3 – Noticia – Um novo estudo fez uma descoberta impressionante: os astutos corvídeos são mais que inteligentes; eles também possuem uma espécie de consciência, a capacidade de estar consciente do mundo ao redor no presente momento. Em outras palavras, eles têm experiências subjetivas.
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