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Baía da Traição: prefeito espera estudos e tenta solução para frear avanço do mar

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publicado em 14/11/2024 ás 15h36
atualizado em 14/11/2024 ás 17h41
Baía a Traição, no Litoral Norte da Paraíba

O prefeito de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba, Serginho Lima (MDB), afirmou, nesta quarta-feira (14), em entrevista ao Portal MaisPB, que a Prefeitura aguarda a conclusão dos estudos do Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas da Paraíba (PREAMAR) para dar início as medidas emergenciais contra o avanço do mar na faixa litorânea.

“Tivemos uma reunião com o Ministério Público Federal, essa reunião foi para discutirmos isso, o projeto Preamar, ficou de, em torno de 20 a 30 dias, entregar o que a gente pode fazer de forma imediata para solucionar a parte mais crítica da Baía da Traição, que é o trecho da Aldeia Forte que tá comprometido. Um estudo mais elaborado do meio mais viável para ser aplicado em toda área costeira da Baía da Traição, se é a engorda ou outro meio”, afirmou Serginho.

+ Prefeitura estuda alargar praias de Baía da Traição, na Paraíba

Nesse período, de acordo com Lima, o município vai utilizar uma solução “paliativa”, através de uma barragem de pedras, no trecho mais crítico. Na última semana, o acesso à ‘Aldeia Forte’ foi danificado por fortes ondas do mar registradas durante maré alta.

“O outro trecho (do acesso à Aldeia) ainda está transitável, estamos esperando o projeto Preamar e fazendo um paliativo, com carradas de pedras, para tentar segurar esses 30 a 60 dias que a gente possa tomar essa medida emergencial e recuperar o acesso duplo a via”, destacou o prefeito.

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Projeto PREAMAR

De acordo com a autoridade, os estudos buscam aliviar um forte impacto no ecossistema, para que outras praias não sejam afetadas pela erosão.

“Deixamos a cargo do projeto Preamar para eles fazerem um estudo rápido para o que a gente pode fazer, de forma imediata, que não cause impacto no ecossistema e nem risco. Que a gente faça tipo uma contenção na Baía da Traição e mais pra frente essa contenção cause danos em outras praias”, finalizou.

João Pedro Gomes – MaisPB

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