João Pessoa, 16 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Hoje vou. Vou me permitir sentir tudo o que é verdadeiro. Vou pedir desculpas quando necessário e me libertar do que não acrescenta. Vou dançar, mesmo que a chuva caia sobre mim, e cantar, sem me importar com quem escuta. Hoje, vou dizer não. Não quero mais o que apenas machuca, não me entregarei a quem não se entrega.
Não vou insistir em relações que só trazem dor. Não me calarei diante da injustiça e não ficarei ao lado de quem a perpetua. Hoje, não farei de conta que estou bem quando não estou. Terei coragem para enfrentar meus medos e para reconhecer minhas fraquezas. Serei verdadeira.
Hoje assumo a mulher que sou, com todas as minhas forças e vulnerabilidades. Sinto a raiva pulsar nas minhas veias, mas também a esperança de que posso mudar o mundo ao meu redor. E se cair, aceitarei como parte do processo; cada queda é uma oportunidade de crescimento.
Não quero mais viver por viver, nem andar apenas por andar. No final, o que realmente importa são os sentimentos genuínos que carregamos. Sou a mulher forte e a menina sonhadora, aquela que já quis apenas ser feliz e agora faz por isso.
Hoje sou inteira; sou humana em toda a minha complexidade, especialmente quando a mágoa tenta me dividir. Faço tudo com intensidade e deixo de lado o que não vale a pena. Hoje sou eu mesma, sem máscaras ou desculpas.
Hoje eu sou quem sempre fui e quem sempre serei: a única mulher que sei ser.
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VÍDEO - 14/11/2024