João Pessoa, 20 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Há séculos
de de dor
na minha pele.
Minha pele
é como qualquer
pele,
tem cor.
A cor
da noite
que completa
o dia.
A cor
da poesia,
onde o que é
sombra
ilumina,
onde o escuro
é beleza.
Sou
negra como as asas
da graúna
e
sou a minha dor.
Sou
negra, não sou
nada
sem a minha cor.
Por isto
ela colore
o meu poema.
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OPINIÃO - 19/11/2024