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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

E se fosse verdade?

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publicado em 10/10/2011 ás 06h50

Apesar de ser daqueles que não duvida de nada na política, prefiro emprestar crédito e botar fé no desmentido do ex-governador Cássio, sem desmerecer o faro do Wscom, de Walter Santos, e a fonte do dileto Heraldo Nóbrega, que noticiaram suposto encontro do tucano com Lauremília Lucena na casa de Zé Maranhão.

Mas confesso: queria muito que Walter e Heraldo não estivessem equivocados. Gostaria de ser o primeiro a aplaudir a maturidade dos dois ex-governadores. Onde está escrito que adversários precisam ser inimigos? Que crime cometeriam dois ex-governadores se dialogassem sobre conjuntura e problemas da Paraíba? Nenhum.

E se Maranhão e Cássio estivessem rompendo mais de uma década de intrigas, pondo fim a uma radicalização que só fez a Paraíba encolher, e protagonizando despretensiosa, salutar e suprapartidária distensão político-administrativa?

Seria um sonho, infelizmente. Na Paraíba, essa linha de hipótese não passa de um delírio de um ‘lunático’ colunista. O espírito da política paraibana não levaria Cássio e Maranhão a um encontro que não fosse para abrir portas de alianças e entendimentos futuros na desgastada e improdutiva busca pela sobrevivência e espaços.

Nestas bandas, por enquanto, pacificação é termo proibido, fora de qualquer ordem de cogitação e chega a estourar os tímpanos do típico eleitor apaixonado, contaminado pela cultura dos cordões. No nosso dicionário só estão impressas as palavras disputa ou adesão. Colaborar e civilizar não se conjugam no “paraibanês”.

Nem sim…
O senador Cícero Lucena (PSDB) botou lenha na fogueira ao não desmentir categoricamente os boatos de encontro entre Lauremília, Maranhão e Cássio.

Nem não
Cícero se resumiu a dizer que, como não foi citado, preferia não emitir opinião, mas deixou no ar: Pacificadora, Lauremília fará tudo para restabelecer a paz…

Pacote de obras no aniversário de Campina
A comitiva do governador Ricardo Coutinho desembarca hoje em Campina Grande, na véspera do aniversário de 147 anos de emancipação política da Rainha da Borborema. Ricardo carrega na mala um pacote de R$ 25 milhões em obras de infra-estrutura, esgotamento, saúde, educação e tecnologia. O governador passa o dia inteiro na cidade.

Exposição premeditada
No cronograma de obras da Prefeitura, o prefeito Veneziano Vital (PMDB) reservou volume especial para as ações na saúde, pasta comandada pela secretária Tatiana Medeiros, coincidentemente a “quase” ungida candidata à prefeita do PMDB.

Estratégia de contraponto
Aliás, Tatiana tomou gosto e, assim como o chefe, sempre que pode polariza e faz o contraponto à gestão do governador Ricardo. Ontem, ela criticou a parceria do Governo com o Hospital Pedro I, cujo termo será assinado hoje. “A prefeitura é que vai arcar”.

Check-up
O suplente de senador Ivandro Cunha Lima contacta a coluna para tranqüilizar os amigos. “Não fiz cirurgia. Foi apenas uma bateria de exames”.

Retorno médico
Cavalheiro, Ivandro ficou uma semana internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, onde há cinco anos se submeteu a uma cirurgia do coração.

Em casa de ferreiro…
João Rosas, sobrinho de Edvaldo Rosas, presidente estadual do PSB, vai disputar mandato de vereador em João Pessoa no próximo ano, mas…

…Espeto de pau
Não quis se adornar com as flores do coletivo girassol, lotado por Bira, Sandra Marrocos e Zezinho do Botafogo. Trocou uma letra e foi pro PSD.

Em tons azuis
O governador Ricardo e a primeira-dama Pâmela Bório comemoram sábado o primeiro aniversário do filho, Henry, em festa discreta na Granja Santana.

Animosidade
Não chamem para a mesma mesa os deputados Benjamim Maranhão e Gervásio Filho. O azedume está do tamanho da distância de Catolé/Araruna.

Nova geração
João dos Santos não será mais candidato a vereador em João Pessoa. Passou o bastão para o filho, João dos Santos Neto, recém-filiado ao novo PSD.

Chapa montada
Por falar em PSD, na verdade a vereadora Raíssa Lacerda não ficou só no partido. Sozinha, ela amealhou 35 pré-candidatos de razoável votação.

Decisão consensual
“Esse grupo decidiu não dividir votos com vereadores de mandato. Conversei com meus colegas de Câmara e eles entenderam”, justificou Raíssa.

Noutro barco
Na reta final das filiações, Carlinhos, do Bloco dos Piratas, deixou a tripulação dos principais cabos eleitorais do vereador Geraldo Amorim (PDT).

PINGO QUENTE “Eu também não abro nem pro trem”. Do deputado Manoel Júnior, ao Portal MaisPB, tentando a proeza de conciliar os postos de seguidor e concorrente de Maranhão nos trilhos da disputa interna do PMDB.

*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba

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