João Pessoa, 29 de novembro de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Preciso escrever, no mínimo, 2.000 caracteres, o tamanho mais comum dos meus textos da coluna da sexta feira, aqui no MaisPB. A coisa está difícil porque venho de uma semana bem atribulada, como só acontecer nos encerramentos dos anos letivos e com outras quinquilharias que costumam tomar nosso tempo de assalto, à nossa revelia no mês de dezembro.
Escacaviei os labirintos da minha mente. Vieram mil temas, todo afobados querendo se tornar textos: a PEC dos estupradores, maliciosamente chamada pelos extremistas da direita, de PEC do aborto; a isenção do imposto de renda para rendimentos até R$ 5.000,00 (Cinco mil reais); a chantagem do mercado contra a ideia de tributação dos lucros e dividendos; a fala de Bolsonaro ameaçando debandar para alguma embaixada com medo da prisão; a vitória do Botafogo sobre o palmeiras por 3 X1; a aposentadoria compulsória de alguns juízes malfeitores; as pensões recebidas por filhas solteiras de militares, a regulamentação das redes sociais… Ufa, minha cabeça está pegando fogo, abarrotada de assuntos para a crônica semanal.
Uau! que sorte essa minha. Sorte uma ova! Hoje, assunto algum me deleita ao ponto de ser posto em texto. Se eu estivesse escrevendo um livro de ficção, estaria acontecendo aquilo que o meio chama de “bloqueio criativo”. Como é um simples desabafo, dado que a preguiça me aleijou de enfrentar um tema interessante, nem nome sei para atribuir a isso. De qualquer forma, preciso “encher linguiça”, nem que seja discorrendo sobre a função de um prego, um prego qualquer.
Pronto. Para que serve um prego? Deus me livre de entregar de bandeja a sua mais nobre função. Meus leitores são muito inteligentes e decerto considerarão isto uma tremenda provocação. Buscarei outras funções menos nobres.
Como a preguiça ou o cansaço me consomem, pela primeira vez buscarei o auxílio da inteligência artificial. Santo Deus, como elas são burras. Todas me responderam a mesma coisa. Que bizarro! Para elas os pregos só servem para unir uma coisa a outra. Santo Deus, que falta de criatividade. É hora de voltarmos à humanidade novamente.
@professorchicoleite
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ENTREVISTA NA HORA H - 27/11/2024