Viajar por esse mundão, você aprende e aproveita muita coisa. Sempre tive uma vontade imensa de conhecer Colônia, na Alemanha. O motivo é que sempre fui louco por perfumes e pela história de Giovanni Maria Farina e sua descoberta das essências e depois o sucesso da água mirabilis da 4711 e a disputa de patentes entre as duas marcas. Visitei o berço de tudo. A origem! Muito legal ver o gótico, o barroco resistindo. Fiquei feliz nessa visita, mas o perfume que me chamou atenção foi o raro cheiro da benzina da Europa em pleno desenvolvimento sustentável. Nada de barulho por aqui, poluição sonora quase ZERO e pouquíssimo cheiro de combustível poluidor! Aeroportos supermodernos. Se foi gerado seu cartão de embarque que é o seu “QR code”, este comanda e guia tudo, não precisa ficar esperando uma pessoa fazer conferência, aqui já está assim, basta entrar na fila do seu grupo e fazer sua leitura pessoalmente e adentrar no “finger”. Por que as pessoas têm uma necessidade constante de procurar problemas onde não existe? Sejamos mais práticos. A internet, em vez de ser um espaço de troca de ideias, de tecnologias e aprendizado, acaba se tornando um adubo para controvérsia sem motivo ou confusão por conta de político de estimação. Muitos se alimentam de discussões vazias, quando poderiam estar focando em algo produtivo, como por exemplo na proibição de venda de gaiolas, na extinção de sacolas plásticas. Por onde se passa encontramos bondes elétricos, VLTs, patinetes via uber, bicicletas comuns e elétricas, motos elétricas, uber green, carros sem motorista, trens de alta velocidade para todos os lugares a todo momento e todos os aeroportos são interligados por trem, por metrô e até TRAM. O que realmente importa não é criar problemas, mas buscar soluções e aproveitar as oportunidades para crescermos e evoluirmos. Temos que retomar a malha ferroviária urgentemente do Brasil. Vamos usar nossa energia para construir algo moderno, dinâmico, em prol do coletivo, em vez de desperdiçá-la com o que não nos leva a lugar nenhum. Pronto, foi o que eu vi, nem adianta verborragia por aqui nem “hater” nem sentimentalismos sobre colonialismo, eu só penso é no futuro, daqui pra frente e no que podemos fazer de melhor em prol da coletividade, pois somos um país riquíssimo e de altas potencialidades. 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB