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O promotor Otacílio Machado Cordeiro, do Ministério Público Eleitoral, se manifestou junto à Justiça pela improcedência da ação movida pela coligação encabeçada por Jhony Bezerra (PSB) contra o prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União).
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) afirmava que Cunha Lima e auxiliares cometeram crime de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral com a “contratações de prestadores com o intuito de angariar apoio político e votos.”
Para Otacílio Machado, não ficou comprovado na acusação de irregularidades por parte da campanha de Bruno. De acordo com o parecer, “o abuso de poder econômico, que visa impedir que candidatos com maior capacidade financeira utilizem recursos excessivos para obter vantagem eleitoral, não se confirmou no caso em questão, pois, embora à época o prefeito tivesse o controle da administração municipal, não foi identificado qualquer desequilíbrio de forças no processo eleitoral que pudesse configurar ilegalidade”.
Além de Bruno Cunha Lima, foram denunciados à Justiça eleitoral os secretários de Assistência Social, Fábio Thoma, da Saúde, Dunga Júnior, da Administração, Diogo Lyra, e da Educação, Asfora Neto.
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