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Prefeitura inicia ações para controlar número de pombos em João Pessoa

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publicado em 22/01/2025 ás 17h35
atualizado em 22/01/2025 ás 19h11

A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou, nesta quarta-feira (22), uma série de ações para controle de pombos nos Mercados Públicos da capital. A primeira parte da ação aconteceu no Mercado da Torre e consistiu no estudo técnico sobre a área, além de uma reunião com a administração do local e comerciantes.

Ao longo desta semana as equipes da GVAZ estarão nos mercados públicos da cidade para avaliar cada ambiente e traçar estratégias de acordo com o comportamento em cada espaço. A ação de controle de pombos já está acontecendo também em praças e outros espaços públicos.

“Nosso trabalho acontece no sentido de prevenção aos maus-tratos, assim como solucionar para que esses pombos façam a rota migratória natural para outros locais, que não seja propriamente o mercado. A partir dessa ação, vamos traçar um plano com medidas sustentáveis e que mantenham o equilíbrio ambiental”, explica a gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da Secretaria de Saúde, Pollyana Dantas.

O biólogo da Vigilância Ambiental, Fabrício Souza, explica que o pombo é um animal de fácil adaptação ao ambiente, principalmente em um que tenha oferta de comida; é de grande reprodução, acontecendo a cada seis meses com uma média de 2 a 3 filhotes; não possui predador natural no cenário urbano; instala-se em locais altos como marquises, pontes, torres de igreja, caixas de ar-condicionado e estrutura de ginásios.

“Além disso, por ser protegido por lei, não se pode capturar, não se pode matar com colocação de veneno ou afim, não se pode removê-lo diretamente de um local para outro. A maior dificuldade é evitar um ambiente propício para esses animais. Por isso, nossas ações giram em torno dos quatro ‘As’: água, alimento, acesso e abrigo, se controlarmos esses quatro pontos, conseguimos com que os pombos migrem para outro ambiente de forma natural, que é o nosso foco”, explica Fabrício.

O biólogo explica que o problema não é a presença do pombo, mas é a permanência dele naquele local. “O fato de um pombo cruzar o céu não traz problema nenhum, mas quando ele se instala em um ponto e cria uma rotina naquele local, com ninhos, se alimentando e colocando fezes naquele ambiente. Além do incomodo que causa à população, o que traz muita doença são essas fezes ressecadas, que ao longo do tempo vai soltando uma substancia no ar e essa substancia se inalada pode produzir agravos à saúde”, ressalta.

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