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O Ministério Público de São Paulo pediu intervenção na Fundação João Paulo II, mantenedora da Comunidade Canção Nova. A informação foi repassada, nesta sexta-feira (24), em um vídeo pelo padre Wagner Ferreira da Silva, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II e da Comunidade Canção Nova.
Na última terça-feira (21), o MP-SP pediu intervenção na fundação e afastamento de Wagner e outros cinco membros do conselho deliberativo. Segundo a promotora de Justiça Marcela Agostinho Gomes Ilha, está comprovado “nítido desvio de finalidade, denotando o controle da entidade a favor dos interesses da Comunidade Canção Nova”.
A Fundação João Paulo II é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Em seu site, afirma que foi criada para ser mantenedora para o Sistema Canção Nova de Comunicação e Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova”.
Padre Wagner lembrou a criação da instituição pelo monsenhor Jonas Abib, que é o fundador também da Canção Nova, e afirma que o MP-SP “está tendo uma compreensão não adequada da Fundação João Paulo II”.
“São duas instituições distintas, mas que fazem parte de uma única obra: a obra Canção Nova. O padre Jonas, em vida, presidiu as duas instituições. E, portanto, era entendimento comum da Canção Nova de que o presidente da comunidade Canção Nova fosse também presidente da Fundação João Paulo II. E assim trabalhamos durante esses anos sem qualquer dificuldade, sem qualquer conflito. Trabalhamos muito bem”, afirma o padre.
MaisPB com G1
segurança - 22/01/2025